A MORTEOh! que doce tristeza e que ternuraNo olhar ansioso, aflito dos que morrem...De que âncoras profundas se socorremOs que penetram nessa noite escura!Da vida aos frios véus da sepulturaVagos momentos trêmulos decorrem...E dos olhos as lágrimas escorremComo faróis da humana Desventura.Descem então aos golfos congeladosOs que na terra vagam suspirando,Com os velhos corações tantalizados.Tudo negro e sinistro vai rolandoBáratro a baixo, aos ecos soluçadosDo vendaval da Morte ondeando, uivando...Cruz e Souza
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