Se o tempo é uma invenção do homem, não cabe ao homem determinar o que fazer com ele?
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Quisera eu que todos nós fôssemos crianças! (Foto: Julia minha afilhada que acaba de nascer)
Ter a sabedoria de uma criança,
Ter a humildade de uma criança,
Ter a força de uma criança,
Ter a garra de uma criança,
Ter a cosmovisão de uma criança,
Ter o amor de uma criança.
A sabedoria de uma criança é feita de simplicidade,
não tenta complicar as coisas fáceis;
A humildade de uma criança é genuína, incorruptível, desprovida de interesse egoísta;
A força de uma criança é possante, é evolutiva, é motivadora;
A garra de uma criança é algo fascinante, sempre se põe de pé após cada queda sem preocupação se vai cair mais uma vez ou não;
A cosmovisão de uma criança é a visão ideal para um mundo ideal;
O amor de uma criança é o amor capaz de regenerar o mundo.
Quisera eu que todos nós fôssemos crianças;
o mundo seria o paraíso e as pessoas seriam anjos.
A paz seria realidade sempre presente e a felicidade seria plena.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Feliz dia do amigo
ORAÇÃO DO AMIGO
"Senhor...faça que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles . Que a todos dê minha amizade,minha compreensão,meu carinho,minha simpatia,minha alegria, minha solidariedade,minha atenção,minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. faça com que permaneçamos unidos,(as) pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrarcom gratidão.Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presentesempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer:- Oi , tudo bem com você? Senhor!...presente em meu coração!Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger"
"Senhor...faça que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles . Que a todos dê minha amizade,minha compreensão,meu carinho,minha simpatia,minha alegria, minha solidariedade,minha atenção,minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. faça com que permaneçamos unidos,(as) pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrarcom gratidão.Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presentesempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer:- Oi , tudo bem com você? Senhor!...presente em meu coração!Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger"
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Dedicado para a minha avó Maria, que completa hoje 70 anos!
Conto de Maria
Certo dia Jesus escuta os anjos alvoroçados discutindo como vão resolver o problema da humanidade. Espantado com tamanha confusão pergunta: – O que preocupa tanto vocês meus anjos?
Gabriel responde:
- A humanidade perdeu sua fé, seu amor, sem isso eles não conseguem nos ouvir e não conseguimos protegê-los. Não sabemos mais o que fazer Senhor.
Jesus se retira, senta-se em baixo de uma gigantesca árvore para refletir, seu coração esta aflito, pois morreu na cruz para que nunca perdêssemos a fé, para que fossemos perdoados e ainda assim a fé e o amor entre os homens estavam cada vez mais raros.
A Virgem Maria avistou Jesus sentado, refletindo, com seus olhos cheios de lágrimas, e perguntou:
- O que te aflige meu filho?
- Mãe, como pode a humanidade perder a fé, como pode o amor entre eles ser tão pequeno, se eu os amo tanto e morri por eles naquela cruz?
Maria, advogada dos homens, respondeu:
- Da mesma forma que eles esqueceram tudo o que fizeste, estás tu agora perdendo a fé neles? Eles são a imagem e semelhança do pai, neles existe a semente do amor, apenas está adormecida, precisa de luz para germinar e florir de amor toda Terra. O tempo é para eles diferente do nosso, eles tem pressa, mesmo sem saber para onde vão, mostre tamanho é o seu amor e sua fé neles, mostre como o amor é eterno e a fé é o caminho.
- Como?
- Pergunto a você Jesus: como nunca perdeu a sua fé? Você já foi humano, teve medo e dúvidas, o que te manteve forte em sua caminhada?
Jesus pensou e respondeu:
- A senhora esta certa, sempre que estive em dúvida, sempre que algo me faltava, sempre que meu coração se apertava eu olhava em seus olhos e a minha fé estava ali, na sua luz. Ao teu lado todas as dores eram suportadas, tudo era mais fácil!
Maria, então emocionada, disse:
- Mande mais “Marias” para a terra meu filho.
Assim, Jesus sorriu. Levantou-se e chamou os anjos mais puros, aqueles que ele mantinha próximo do Espírito Santo, aqueles que possuíam uma força e uma fé divina, e mostrou-os a sua mãe.
Maria estendeu sua mão sobre a cabeça desses anjos e disse:
- Abençoe ó Pai essas suas criaturas, mantenha nelas sempre a luz do Espírito Santo e o amor do menino Jesus.
Enquanto ela proferia essas palavras uma luz intensa e radiante cobria esses anjos.
Jesus então ordenou:
- Vão ao reino da terra e lá demonstrem todo o amor e tenham toda fé, porque eu estarei sempre junto a vocês. Vocês terão momentos difíceis, passarão por muitas provações, mas em seus corações estará à força do Espírito Santo e em sua alma a bondade e a fé de minha mãe. Por isso ao chegarem lá, formarão famílias, serão mães e se chamarão Marias.
Assim, a nossa Maria chegou até nós, e todos sabem que ela nunca perdeu sua fé, seu amor e sua força. Ela floriu a terra com seu espírito!
Caroline Rodrigues Medeiros
Certo dia Jesus escuta os anjos alvoroçados discutindo como vão resolver o problema da humanidade. Espantado com tamanha confusão pergunta: – O que preocupa tanto vocês meus anjos?
Gabriel responde:
- A humanidade perdeu sua fé, seu amor, sem isso eles não conseguem nos ouvir e não conseguimos protegê-los. Não sabemos mais o que fazer Senhor.
Jesus se retira, senta-se em baixo de uma gigantesca árvore para refletir, seu coração esta aflito, pois morreu na cruz para que nunca perdêssemos a fé, para que fossemos perdoados e ainda assim a fé e o amor entre os homens estavam cada vez mais raros.
A Virgem Maria avistou Jesus sentado, refletindo, com seus olhos cheios de lágrimas, e perguntou:
- O que te aflige meu filho?
- Mãe, como pode a humanidade perder a fé, como pode o amor entre eles ser tão pequeno, se eu os amo tanto e morri por eles naquela cruz?
Maria, advogada dos homens, respondeu:
- Da mesma forma que eles esqueceram tudo o que fizeste, estás tu agora perdendo a fé neles? Eles são a imagem e semelhança do pai, neles existe a semente do amor, apenas está adormecida, precisa de luz para germinar e florir de amor toda Terra. O tempo é para eles diferente do nosso, eles tem pressa, mesmo sem saber para onde vão, mostre tamanho é o seu amor e sua fé neles, mostre como o amor é eterno e a fé é o caminho.
- Como?
- Pergunto a você Jesus: como nunca perdeu a sua fé? Você já foi humano, teve medo e dúvidas, o que te manteve forte em sua caminhada?
Jesus pensou e respondeu:
- A senhora esta certa, sempre que estive em dúvida, sempre que algo me faltava, sempre que meu coração se apertava eu olhava em seus olhos e a minha fé estava ali, na sua luz. Ao teu lado todas as dores eram suportadas, tudo era mais fácil!
Maria, então emocionada, disse:
- Mande mais “Marias” para a terra meu filho.
Assim, Jesus sorriu. Levantou-se e chamou os anjos mais puros, aqueles que ele mantinha próximo do Espírito Santo, aqueles que possuíam uma força e uma fé divina, e mostrou-os a sua mãe.
Maria estendeu sua mão sobre a cabeça desses anjos e disse:
- Abençoe ó Pai essas suas criaturas, mantenha nelas sempre a luz do Espírito Santo e o amor do menino Jesus.
Enquanto ela proferia essas palavras uma luz intensa e radiante cobria esses anjos.
Jesus então ordenou:
- Vão ao reino da terra e lá demonstrem todo o amor e tenham toda fé, porque eu estarei sempre junto a vocês. Vocês terão momentos difíceis, passarão por muitas provações, mas em seus corações estará à força do Espírito Santo e em sua alma a bondade e a fé de minha mãe. Por isso ao chegarem lá, formarão famílias, serão mães e se chamarão Marias.
Assim, a nossa Maria chegou até nós, e todos sabem que ela nunca perdeu sua fé, seu amor e sua força. Ela floriu a terra com seu espírito!
Caroline Rodrigues Medeiros
quinta-feira, 9 de julho de 2009
É Aqui que eu Moro!
Praia do Campeche, Luar, Ressaca e Maresia!
É Aqui que eu Moro!
Upload feito originalmente por Caroline Rodrigues Medeiros
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Meu Olhar em Movimento
O Olhar
segunda-feira, 6 de julho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
O Grande Ditador: Charles Chaplin
Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Charles Chaplin
Quem está distante sempre nos causa maior impressão
1
"Não faças do amanhã o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás ... mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te."
2
"A beleza existe em tudo - tanto no bem como no mal.
Mas somente os artistas e poetas sabem encontrá-la."
3
"Creio que o pecado é realmente um
mistério tão grande como a virtude."
4
"Faço parte do mundo
e, no entanto, ele me torna perplexo."
5
"Eu continuo a ser uma coisa só: um palhaço,
o que me coloca em nível mais alto do que o de qualquer político."
6
"No fim, tudo é uma piada."
7
"Estou sempre alegre
essa é a maneira de resolver os problemas da vida."
8
"Tenho a impressão de que os
homens estão perdendo o dom de rir."
9
"Não sois máquinas! Homens é o que sois!"
10
"Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado:
nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade."
"A vida é maravilhosa se você não tem medo dela."
"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela
termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está
todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer
primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo,
até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você
trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder
aproveitar sua aposentadoria.Aí você curte tudo, bebe
bastante álcool, faz festas e se prepara pra
faculdade.
Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira
criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um
bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus
últimos nove meses de vida flutuando....E termina tudo
com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?"
12
"Se o que você está fazendo for engraçado,
não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo."
13
" Criamos a época da velocidade,
mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos;
nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco."
14
"Criamos a época da velocidade,
mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos;
nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco."
15
"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,
é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só,
porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova
de que as pessoas não se encontram por acaso."
16
"Com o uso da palavra não há mais lugar para a imaginação."
17
"Sem minha mãe, acho que jamais teria me saído bem na pantomima.
Ela possuía a mímica mais notável que já vi. As vezes,
ficava durante horas à janela olhando para a rua e reproduzindo
com as mãos, os olhos e a expressão de sua fisionomia tudo o
que se passava lá em baixo. E foi observando-a assim que eu aprendi não
somente a traduzir as emoções com as minhas mãos e meu rosto,
mas sobretudo a estudar o homem."
18
Não preciso me drogar para ser um gênio;
não preciso ser um gênio para ser humano,
mas preciso do seu sorriso para ser feliz.
19
"O homem não morre quando deixa de viver,
mas sim quando deixa de amar."
Charles Chaplin
1
"Não faças do amanhã o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás ... mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te."
2
"A beleza existe em tudo - tanto no bem como no mal.
Mas somente os artistas e poetas sabem encontrá-la."
3
"Creio que o pecado é realmente um
mistério tão grande como a virtude."
4
"Faço parte do mundo
e, no entanto, ele me torna perplexo."
5
"Eu continuo a ser uma coisa só: um palhaço,
o que me coloca em nível mais alto do que o de qualquer político."
6
"No fim, tudo é uma piada."
7
"Estou sempre alegre
essa é a maneira de resolver os problemas da vida."
8
"Tenho a impressão de que os
homens estão perdendo o dom de rir."
9
"Não sois máquinas! Homens é o que sois!"
10
"Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado:
nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade."
"A vida é maravilhosa se você não tem medo dela."
"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela
termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está
todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer
primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo,
até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você
trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder
aproveitar sua aposentadoria.Aí você curte tudo, bebe
bastante álcool, faz festas e se prepara pra
faculdade.
Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira
criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um
bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus
últimos nove meses de vida flutuando....E termina tudo
com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?"
12
"Se o que você está fazendo for engraçado,
não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo."
13
" Criamos a época da velocidade,
mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos;
nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco."
14
"Criamos a época da velocidade,
mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos;
nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco."
15
"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,
é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só,
porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova
de que as pessoas não se encontram por acaso."
16
"Com o uso da palavra não há mais lugar para a imaginação."
17
"Sem minha mãe, acho que jamais teria me saído bem na pantomima.
Ela possuía a mímica mais notável que já vi. As vezes,
ficava durante horas à janela olhando para a rua e reproduzindo
com as mãos, os olhos e a expressão de sua fisionomia tudo o
que se passava lá em baixo. E foi observando-a assim que eu aprendi não
somente a traduzir as emoções com as minhas mãos e meu rosto,
mas sobretudo a estudar o homem."
18
Não preciso me drogar para ser um gênio;
não preciso ser um gênio para ser humano,
mas preciso do seu sorriso para ser feliz.
19
"O homem não morre quando deixa de viver,
mas sim quando deixa de amar."
Charles Chaplin
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Coca-Cola
A invenção de um líquido em uma tarde de verão no ano de 1886 viria a se tornar parte da história do mundo e das civilizações. Imagine uma marca que esteja em todos os lugares do planeta. Uma marca que 99,9% da população mundial conheça. Que dificilmente alguém nunca comprou. A COCA-COLA tem consumidores do Tocantins ao Timor Leste. No mais remoto local deste planeta, você será capaz de achar uma. Além disso, pode ser encontrada desde o mais requintado ambiente até o mais simples estabelecimento comercial. Esta é a marca COCA-COLA.
-
A história
Tudo começou em 1886 quando John Styth Pemberton, um farmacêutico da cidade de Atlanta, criou uma bebida, a qual chamou de “tônico para o cérebro”, que se tornaria um grande símbolo americano. Da mesma forma que outros inventos mudaram a história, a criação de Pemberton foi motivada pela curiosidade. O farmacêutico, que adorava manipular fórmulas medicinais, ao pesquisar a cura para dores de cabeça criou uma mistura líquida de cor caramelo que incluía extrato de noz-de-cola, um estimulante com alto teor de cafeína, e também extrato de folhas de coca. Levou a mistura para uma farmácia, a Jacob’s Pharmacy, onde o xarope, misturado à água carbonatada (gasosa), foi oferecido aos clientes, que consideraram a bebida muito especial. A farmácia colocou o copo do produto à venda por US$ 0,05. Frank Mason Robinson, contador de Pemberton, batizou a bebida de COCA-COLA, escrevendo o nome com sua própria caligrafia. Desde então o nome é escrito da mesma maneira. A princípio, o concentrado era acondicionado em pequenos barris de madeira na cor vermelha. Por isso, a cor vermelha foi adotada como oficial da bebida. A data oficial do nascimento do produto foi 8 de maio de 1886. Nos primeiros anos foram vendidos aproximadamente 9 copos (237 ml) por dia. Infelizmente, Pemberton era mais um inventor do que homem de negócios. Sem ter a menor idéia que inventara um produto que viria a ser um sucesso mundial, em 1891 vendeu a empresa para Asa Griggs Candler, por aproximadamente US$ 2.300. Candler tornou-se o primeiro presidente da empresa e o primeiro a dar real visibilidade ao negócio e a marca. Asa Candler, um vendedor nato, transformou a COCA-COLA de uma simples invenção em um grande negócio. Descobriu formas criativas e brilhantes de apresentar a nova bebida: distribuiu cupons para incentivar as pessoas a experimentarem o produto e abasteceu os farmacêuticos com relógios, balanças e calendários com a marca COCA-COLA. A promoção agressiva funcionou: a marca estava em todos os lugares. A popularidade do refrigerante exigiu novas formas de apresentações que permitiram a mais pessoas apreciá-la.
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Em 1894, Joseph Biedenharn, um comerciante do estado do Mississipi, colocou a bebida em uma garrafa e a ofereceu a Candler, que não ficou muito entusiasmado com a novidade. Apesar de ser um homem de negócios inovador e brilhante, não podia imaginar, na época, que o segredo do sucesso da COCA-COLA estaria em garrafas portáteis que os consumidores pudessem levar a qualquer lugar. Tanto que cinco anos depois, em 1899, por apenas US$ 1, vendia os direitos de exclusividade para engarrafar e comercializar a bebida aos advogados Benjamin F. Thomas e Joseph B. Whitehead. Em 1895, a COCA-COLA já era vendida em todos os estados e territórios americanos. A imitação pode ser a forma mais explícita de se demonstrar admiração. Mas a The Coca-Cola Company não ficou satisfeita com a proliferação de bebidas similares à sua, na esteira do sucesso de seu refrigerante. Era um grande produto e uma grande marca: deveriam ser protegidos. Então, foram elaboradas propagandas dando ênfase à autenticidade da COCA-COLA, sugerindo aos consumidores que exigissem o legítimo e não aceitassem nenhum substituto ou imitação. A empresa também decidiu criar um novo formato de garrafa para dar aos consumidores maiores garantias de estarem tomando a COCA-COLA original. Em 1916, a Root Glass Company, uma empresa da cidade de Indiana, iniciou a fabricação da famosa garrafa “Contour”. A embalagem foi escolhida por causa de sua aparência atrativa, design original e pelo fato de, mesmo no escuro ou de olhos vendados, o consumidor poder identificá-la.
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A empresa cresceu rapidamente e se expandiu por todo os Estados Unidos, atravessando as fronteiras, com seus produtos chegando a Cuba (1906), Panamá, Canadá, Porto Rico, França e outros países. Talvez ninguém tenha causado tanto impacto na empresa como Robert Woodruff. Seu pai comprou a empresa de Candler em 1918 e Robert assumiu a presidência cinco anos depois. Foi Candler quem introduziu a marca no mercado americano. Mas foi Woodruff quem consolidou a marca e a liderança do produto em todo o mundo, durante os 60 anos em que ficou no comando da empresa. Viu muitas oportunidades de expansão, conquistando novos mercados com campanhas inovadoras: a COCA-COLA viajou com a equipe americana para as Olimpíadas de Amsterdã (em 1928); seu logo foi estampado nos trenós de corridas de cachorro no Canadá e nas paredes das arenas de touros, na Espanha; alavancou o desenvolvimento e a distribuição dos produtos através da embalagem com 6 unidades (six-pack); das geladeiras horizontais e outras inovações que tornam a marca ainda mais fácil de ser apreciada e reconhecida. Quando ficou claro a preferência das donas de casa pelas embalagens de 6 unidades, a empresa enviou mulheres de porta a porta para instalar gratuitamente um abridor de parede com a marca COCA-COLA. Em 1941 os Estados Unidos entram na Segunda Guerra Mundial, enviando milhares de homens e mulheres para as frentes de combate. A marca acompanhou esses combatentes, pois Woodruff determinou que o produto fosse vendido a US$ 0,05 para todo soldado norte-americano onde quer que esteja, em qualquer parte do mundo, não importando o quanto isso custaria à empresa. Durante a guerra os europeus experimentaram a bebida. Quando a paz voltou a reinar, a COCA-COLA já tinha muitos negócios pelo mundo. A visão de Woodruff, de que uma COCA-COLA deveria estar sempre ao alcance das pessoas foi se tornando uma realidade.
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Nos anos 80, época em que se iniciou o chamado culto ao corpo, foram anos de mudanças e transformações na empresa. Em 1981, o cubano Roberto C. Goizueta, que deixara seu país em 1961, após a revolução, tornou-se CEO da empresa. Ele organizou as inúmeras fábricas engarrafadoras dos Estados Unidos em uma única empresa, fundando a Coca-Cola Enterprises Inc. Uma iniciativa que entraria para a história da marca foi à mudança do sabor da COCA-COLA, em 1985, a primeira alteração na fórmula em 99 anos. Na fase de testes, os consumidores demonstraram gostar muito do novo sabor. No mundo real isso não aconteceu, pois havia uma relação emocional muito forte com a fórmula original. Os consumidores pediram o retorno da antiga fórmula. Não faltavam críticas dizendo que foi o maior erro de marketing da história. Mas Goizueta tinha o poder de transformar limão em limonada. A fórmula original retornou ao mercado, amparada por uma grande campanha de marketing, como COCA-COLA CLASSIC e o produto começou a aumentar a liderança em relação à concorrência. Foi nesta década que teve início à famosa “Cola Wars” (Guerra das Colas), uma batalha de marketing e propaganda entre a marca e sua principal rival Pepsi. Nos anos seguintes a empresa lançou inúmeras variações do refrigerante como: com sabor de baunilha, com gotas de limão, com sabor de lima, entre outros. Todas essas novidades ajudaram a marca COCA-COLA a se manter na liderança do mercado mundial de refrigerantes.
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A linha do tempo
1894
● O produto é vendido pela primeira vez em garrafa no dia 12 de março, quando o comerciante Joseph Biedenharn, da cidade de Vicksburg, estado do Mississippi, impressionado com a incrível procura pelo produto, instalou uma máquina de engarrafamento em seu estabelecimento.
1923
● Introduzida a embalagem six-pack, contendo seis garrafas do produto, com o objetivo de encorajar as pessoas a consumirem mais COCA-COLA em suas casas.
1955
● A COCA-COLA é vendida pela primeira vez em lata de alumínio.
1960
● A embalagem de lata foi introduzida oficialmente no mercado com grande sucesso.
1964
● Introduzida a primeira lata com anel para abertura superior.
1982
● Lançada a DIET COKE que, em 2 anos, tornou-se a bebida de baixa caloria mais conhecida do mundo e a segunda de maior sucesso depois da própria COCA-COLA.
1983
● CAFFEINE FREE DIET COKE, a versão diet sem cafeína.
1985
● Introduziu o refrigerante de cola com sabor de cereja chamado CHERRY COKE. O novo produto era a terceira extensão da marca COCA-COLA e o primeiro com sabor. Atualmente pode ser encontrado em restaurantes, drugstore e supermercados. Seus maiores mercados são os Estados Unidos, Canadá e a Inglaterra, onde é muito popular entre os adolescentes.
1986
● DIET COKE CHERRY, a versão diet do refrigerante com sabor de cereja.
2001
● DIET COKE WITH LEMON, refrigerante com um toque especial de limão. O novo refrigerante cítrico se tornou um hit de sucesso.
2002
● VANILLA COKE, a clássica COCA-COLA com sabor de baunilha. A versão diet, chamada DIET COKE VANILLA, seria introduzida neste mesmo ano.
2004
● COCA-COLA C2, uma nova versão com metade dos carboidratos, açúcar e calorias da versão normal, introduzida primeiramente no Japão e posteriormente nos Estados Unidos e Canadá.
● DIET COKE LIME, versão do refrigerante light misturado com o sabor lima, introduzido para tentar barrar o grande avanço da rival Pepsi Twist.
2005
● COCA-COLA ZERO, o sabor inigualável de Coca-Cola em uma versão sem açúcar, voltado para um público jovem, que não quer abrir mão do sabor único de COCA-COLA, mas busca uma alternativa sem açúcar do refrigerante.
● COCA-COLA WITH LIME, a versão original com um toque de lima.
● DIET COKE WITH SPLENDA, refrigerante adoçado com Splenda, um adoçante sem calorias, que não deixa resíduos e não causa reações alérgicas.
● COCA-COLA RASPBERRY, o refrigerante tradicional com sabor de framboesa. Atualmente este produto esta disponível somente na Nova Zelândia.
● COCA-COLA LIGHT SANGO, o refrigerante diet com sabor de laranja, introduzido primeiramente na Bélgica, país com maior consumo per capita de Coca-Cola Light no mundo, e posteriormente na França.
2006
● COCA-COLA BLAK, produto mais sofisticado de sua linha, que une o tradicional sabor da COCA-COLA a essência de café, com apenas 45 calorias. O produto foi introduzido primeiramente na França em uma moderna garrafa de alumínio.
● BLACK CHERRY VANILLA COKE, um refrigerante com mistura de essências de café, cereja e baunilha. A versão dietética foi introduzida também este ano.
● COCA-COLA CITRA, refrigerante misturado com limão e lima, disponível somente no Japão, Nova Zelândia, México e Bósnia e Herzegovina.
2007
● DIET COKE PLUS, versão do refrigerante diet enriquecida com vitaminas (B6 e B12) e minerais (magnésio e zinco). Essa combinação aparentemente bizarra de nutrientes com aspartame parece sinalizar uma estratégia da COCA-COLA de unir os benefícios dietéticos de seus produtos a valores realmente nutricionais. O slogan de lançamento do produto foi “Great taste has its benefits”.
● COCA-COLA ORANGE, o refrigerante tradicional com sabor de laranja, disponível somente na Inglaterra em edição limitada inicialmente, comercializado em latas de 330ml e 500ml e garrafas de dois litros.
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O erro do século
Em 1985, a COCA-COLA, então presidida por Roberto Goizueta, um cubano naturalizado americano, cometeu “o maior erro de marketing do século” ao fazer o impensável: alterar a fórmula tradicional da COCA-COLA. Em uma tentativa de recuperar participação de mercado que havia perdido para a rival Pepsi, a empresa colocou em produção o refrigerante com uma nova fórmula, com um gosto mais doce e suave, que passou a ser conhecida como New Coke. Nos testes com grupos de consumidores, todos os aspectos do novo produto foram aprovados. Mas na vida real não foi bem assim. A empresa anunciou o novo sabor com uma verdadeira festa de propaganda e publicidade. A princípio, em meio a fanfarra de apresentação, o novo produto vendeu bem. Mas as vendas logo caíram à medida que um público atônito reagia. As telefonistas do setor de atendimento ao cliente da empresa, passaram a receber cerca de 8.000 ligações diárias, além das mais de 40.000 cartas que foram dirigidas mensalmente à matriz. A mensagem básica dos consumidores americanos era bem clara: “A Coca-Cola Company os traíra”. Um grupo chamado “Old Cola Drinkers” iniciou protestos, distribuiu camisetas e ameaçando abrir um processo, a menos que a COCA-COLA trouxesse de volta a fórmula antiga. A vida do novo refrigerante foi curta. Três meses depois a empresa se rendeu ao descontentamento dos consumidores e voltou a produzir o refrigerante com a fórmula original, lançado-o com o nome de COCA-COLA CLASSIC. A re-introdução da fórmula original aumento as vendas, o que levou a que alguns críticos sugerissem que a comercialização da nova fórmula havia sido uma grande estratégia de marketing. Anos mais tarde, em 1992, a New Coke foi batizada Coke II.
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A fórmula secreta
A fórmula exata da COCA-COLA é um segredo comercial. A cópia original da fórmula é guardada no cofre principal do SunTrust Bank em Atlanta. Uma lenda diz que apenas dois executivos têm acesso à fórmula, cada um deles tendo acesso a apenas metade da fórmula. De fato, a COCA-COLA possui uma regra restringindo o acesso a apenas dois executivos, cada um sabendo a fórmula completa e outros conhecendo o processo de formulação.
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A vedete de uma marca
O primeiro engarrafamento da COCA-COLA ocorreu em Vicksburg, estado do Mississippi, na Biedenharn Candy Company em 1894. As garrafas originais eram muito diferentes do visual atual de silhueta que as atuais. A famosa e conhecida “Garrafa Contour”, embalagem de vidro de 237ml da COCA-COLA, foi lançada em 1916. Mas é uma celebridade até hoje por simbolizar a autenticidade de COCA-COLA com o seu formato mundialmente identificado como marca registrada do centenário refrigerante: ela cabe perfeitamente na mão, faz um som único quando é aberta e oferece um sabor e refrescância que só podem ser de COCA-COLA. O desenho curvilíneo da garrafa Contour foi baseado em um conceito original sugerido pelos sopradores de vidro, o sueco Alexander Samuelson e Earl R. Dean, funcionários da Root Glass Company, de Indiana, inspirado em um desenho de uma semente de cacau, de forma convoluta e marcada por sulcos que correm verticalmente por toda a casca. A idéia era criar uma garrafa única e especial, que pudesse ser instantaneamente reconhecida até mesmo no escuro. O conceito da garrafa foi proposto em 1913 e patenteado no United States Patent Office em 16 de novembro de 1915. A garrafa foi colocada em uso em 1916, com algumas modificações, na cidade de Terre Haute, estado de Indiana. E devido às suas curvas, foi apelidada de “Mae West”, famosa atriz de cinema, conhecida na época por sua sensualidade e curvas insinuantes. Em 1950 a garrafa transformou-se em celebridade sendo o primeiro produto a aparecer na capa da prestigiosa revista TIME. Entre 1951 e 1960, a garrafa passou a ser protegida pela Lei de Direitos Comuns como um símbolo de identificação da COCA-COLA. Nesta década os consumidores estavam bebendo o produto em maior volume. A COCA-COLA lançou, então, em 1955, versões maiores (de 284, 340, 454 e 738 mililitros) da garrafa original, que tinha apenas 184 mililitros. Em 1960, o U.S. Patent and Trademark Office concedeu à garrafa o status legal de Marca Registrada, uma honra conferida a poucas embalagens. Esta década foi marcada pela necessidade de conveniência. Garrafas de vidro não-retornáveis de 284, 340 e 454 mililitros ingressaram na linha.
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Recentemente, em 2005, começou uma nova era para o ícone da COCA-COLA. A garrafa contour, reverenciada através da pop arte em obras de Andy Warhol e Keith Haring, ganhou ares de modernidade e apareceu em nova versão, diretamente moldada no alumínio, sem recortes ou remendos, que ficou conhecida como “M5” (Magnificent 5). A inovadora garrafa, que brilhava no escuro, era vendida em algumas selecionadas baladas no Brasil e no mundo. Foram desenvolvidos cinco modelos diferentes por cinco seletos escritórios de design, um em cada continente do globo: The Designer's Republic (Inglaterra), Lobo (Brasil), MK12 (Estados Unidos), Rex & Tennant McKay (África do Sul), e Caviar (Japão). Com um conceito inspirado na Pop Art e design contemporâneo, as garrafinhas se tornaram mais um desejado objeto de consumo entre os amantes da marca.
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A Coca-Cola resolveu dar às garrafas de 600 mililitros do refrigerante uma cara mais tradicional. Em 2007 começaram a chegar às lojas dos Estados Unidos as novas garrafas “contour” de PET. A nova embalagem tem um apelo ecológico, pois leva 5% menos plástico que as garrafas de 600 mililitros atuais. A tampa também atende ao quesito “conforto ao consumidor”, pois o sistema de fácil abertura é mais prático: o consumidor precisa dar menos “voltas” para desrosqueá-la.
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A lata Azul
Acredite, isso É REAL. Trata-se da lata da COCA-COLA na cor azul, uma edição especial e única para o Festival de Parintins, no Amazonas. O festival folclórico, que só perde em tamanho para o Carnaval, acontece todo fim de junho onde Caprichoso (representando pela cor azul) e Garantido (representado pelo vermelho) se enfrentam para ver quem é o melhor bumba, diante de 100.000 visitantes. De alguns anos pra cá, a festa tomou proporções internacionais e grandes empresas começaram a patrocinar o evento, entre elas a COCA-COLA, que investiu cerca de R$ 5 milhões este ano. Porém, a marca avermelhada de Atlanta encontrou um problema sério durante as comemorações do festival: os seguidores do Caprichoso não consumiam o refrigerante em virtude da cor vermelha, que em suas cabeças dava total conotação a turma do Garantido. Isso começou causar problemas para a marca, e a única forma de não melindrar o pessoal do boi Caprichoso e evitar que eles se atirem nos braços da rival Pepsi-Cola, que, convenientemente, já tem o azul na marca, foram tomadas medidas drásticas, que acabou culminando na regionalização da comunicação de um produto que tem uma comunicação mundial: em decisão inédita e única em mais de 100 anos da marca, a COCA-COLA lançou, em 2007, a sua lata na cor azul (no tom azul claro, claramente uma escolha proposital, pois a Pepsi-Cola utiliza um tom de azul mais forte), com autorização da matriz em Atlanta.
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E não somente a cor da embalagem, mas toda a divulgação visual passou por uma mudança radical também. Uma amostra de como o produto e/ou o marketing precisam se regionalizar para vender e isso incide diretamente no logotipo, na identidade visual que a empresa possui. A decisão não foi inédita, em relação a comunicação, já que no Grêmio e no Boca Juniors o logotipo da COCA-COLA é utilizado em azul ou preto. Porém, no quesito "mudar a cor da embalagem do produto original (entenda-se Coca-Cola CLASSIC)", isso sim, de fato é inédito.
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Criando uma lenda?
A publicidade da COCA-COLA tem tido um impacto significativo na divulgação da cultura norte-americana, sendo freqüentemente creditada à marca a “invenção” da imagem moderna do Papai Noel como um homem idoso em roupas vermelhas e brancas, justamente as cores da COCA-COLA. Porém, a imagem do Papai Noel passou a existir a partir de 1822, até então, Noel era representado pela figura sisuda de São Nicolau, graças ao poema The Night Before Christmas (A noite da véspera do Natal), do professor americano Clement Clark Moore. Sua barba era branca, sua bochecha e seu nariz rosados e sua barriga grande. Em 1851, o cartunista Thomas Nast se baseou na descrição do poema para desenhar Papai Noel nas capas da revista americana Harper´s Weekly. Mesmo com figuras em preto-e-branco, conseguiu popularizar a imagem. O vermelho só virou a cor oficial do Papai-Noel em 1931, quando o artista Haddon Sunblom criou uma campanha publicitária de inverno para a COCA-COLA para tentar conquistar um público mais jovem. Nos anúncios, Papai Noel aparecia tão fofinho quanto nos desenhos de Nast, mas vestido com uma roupa vermelha de bordas brancas. E foi a partir deste momento que a imagem do Papai Noel, associada a campanhas natalinas da COCA-COLA por mais de 50 anos, se tornou popular e conhecida no mundo inteiro.
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O museu
Só falta a Disney inventar seu próprio refrigerante, porque a COCA-COLA acaba de criar seu próprio parque temático. O The New World of Coca Cola, inaugurado no dia 24 de maio de 2007 na cidade de Atlanta, é uma mistura de museu e parque temático que celebra à “criatividade, a inovação e os bons momentos” da marca mais conhecida do mundo. A palavra “NEW” foi utilizada no nome, pois havia um outro museu da marca, inaugurado em 1990, bem mais modesto, tanto em tamanho quanto em acervo, que fechou as portas no dia 7 de abril de 2007. O novo museu temático, entre outras coisas, possui o maior acervo de memoribilia desse que é um dos grandes ícones da cultura americana e mundial. O passeio alimenta a idéia da “magia” em torno da bebida, posicionamento de marketing bastante visível na exibição dos filmes publicitários de diversos países em uma das salas do museu. Dos mais antigos aos mais novos, todos têm o apelo emotivo em comum. Uma das partes mais interessantes é a exposição de artistas consagrados como Andy Warhol e Steve Penley com obras onde as garrafas do refrigerante são utilizadas como tema central e referência. O museu conta ainda com uma sessão de vídeo em 4D (chamado “In Search of the Secret Formula”), uma mini-fábrica e um salão de degustação, onde é possível experimentar refrigerantes da empresa, além de COCA-COLA direto da fonte. O museu foi construído para ser um ponto turístico da cidade, mas é inevitável sentir um ar de ação promocional.
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Acessando o www.woccatlanta.com, pode-se conhecer o local através de um tour virtual, comprar entradas, que custam US$ 14 para adultos e US$ 8 para crianças, e visitar a loja on-line com centenas de produtos da marca.
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A marca na moda
As coleções da COCA-COLA CLOTHING, resultado de um licenciamento, em 2004, da marca COCA-COLA para o grupo AMC Têxtil (o maior no segmento de moda na América Latina, e proprietário de marcas famosas como Colcci), são direcionadas para um público jovem e antenado, com peças criativas e completamente diferentes do usual, já que todas levam a marca mais conhecida do mundo, a garrafinha, estampada em formas inéditas e coloridas. São camisetas e blusinhas em malha, mini-saias e calças em jeans estonados e customizados, misturados a acessórios como bonés, bolsas e cintos, tudo com um toque moderno e diferente. Em 2008 desfilou, pela primeira vez, sua nova coleção no Fashion Rio. Neste mesmo ano lançou sua primeira campanha publicitária no mercado. Atualmente as coleções são comercializadas em mais de 500 lojas no Brasil.
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Campanhas que fizeram história
Inúmeras campanhas publicitárias, a grande maioria de enorme sucesso, fizeram parte da história da marca como em 1927 quando lançou o primeiro Spot em rádio ou em 1941 quando a palavra COKE, que se tornaria sinônimo do refrigerante, apareceu pela primeira vez em um de seus comerciais, seguido do surgimento do personagem Sprite Boy. A propaganda, que sempre foi uma parte muito importante do negócio, tornou-se a sua alma nos anos 70, refletindo a perfeita sintonia da marca com a alegria de viver e a liberdade. Em 1970, pela primeira fez a famosa “Onda” apareceu no logotipo da marca, inspirada nas curvas da fruta do cacau. O apelo internacional do produto foi concretizado em um comercial, intitulado “Hilltop”, no ano de 1971, no qual um grupo de jovens, de todas as partes do mundo, se juntava no pico de uma montanha na Itália para cantar “Like to Buy the World a Coke” (em tradução livre, significa “Gostaria de Comprar uma Coca-Cola para o Mundo”). Este comercial é considerado um dos mais brilhantes da história da publicidade mundial. Clique no ícone abaixo para assistir ao famoso comercial.
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A letra do famoso jungle:
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I’d like to buy the world a home
And furnish it with love
Grow apple trees and honey bees
And snow white turtle doves.
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I’d like to teach the world to sing
In perfect harmony
I’d like to buy the world a Coke
And keep it companyThat’s the real thing.
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What the world wants today
Coca-Cola (background)
Is the real thing
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I’d like to teach the world to sing
Sing with me (background)
In perfect harmonyI’d like to buy the world a Coke
And keep it company
That’s the real thing.
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Em 1993, os famosos “Ursos Polares” apareceram na propaganda do produto pela primeira vez. Eles faziam parte da campanha “Always COCA-COLA” e estrelaram o primeiro comercial, chamado “Northern Lights”, onde assistiam ao filme Aurora Bureal e bebiam COCA-COLA.
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No esporte, hoje amplamente associado à empresa, a The Coca-Cola Company iniciava sua marcante trajetória ao patrocinar os Jogos Olímpicos de Amsterdã em 1928. Desde então, patrocinaria todos os Jogos Olímpicos realizados, tornando-se a mais antiga patrocinadora contínua do evento. Em 1950, inaugurava sua participação na Copa do Mundo da FIFA ao patrocinar o mundial realizado no Brasil. Em 1974 tornava-se também um patrocinador regular da FIFA, apoiando não só a Copa do Mundo, mas também dezenas de outras competições oficiais da entidade.
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Happiness Factory
A campanha The Coke Side Of Life, lançada em 2006, criada pela agência Wieden+Kennedy e utilizada atualmente em mais de 150 países, já é considerada pela COCA-COLA a melhor performance comercial da marca no mundo na última década. Como parte desta enorme campanha, o famoso comercial “Happiness Factory” é um caso a parte.
O filme, lançado em 2006, tem produção e animação irretocável, nos levando ao maravilhoso mundo que se encontra dentro de uma máquina automática da COCA-COLA. Cada pequeno detalhe do comercial dirigido por Todd Muller e Kylie Matulick foi pensado para emocionar o telespectador.
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A seqüência do famoso comercial, lançada em 2007, e chamada de “Happiness Factory: The Movie”, é ainda melhor. Mais do que apenas um comercial, o filme de 3 minutos e meio de duração, é na prática um curta-metragem animado, exemplo perfeito de branded entertainment. A lançamento aconteceu com ares de espetáculo no Second Life, como se fosse mesmo uma pré-estréia de cinema, com direito a presença da cantora Avril Lavigne. O filme amplia o mundo mágico apresentado no comercial anterior, mostrando que tudo estava correndo tranqüilamente dentro do universo da máquina de COCA-COLA, até que um dia faltou refrigerante. Começa então uma corrida para conseguir atender o pedido de quem inseriu a moeda.
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Os slogans
A primeira propaganda veiculada no The Atlanta Journal, três semanas após o produto ser inventado, anunciava: “COCA-COLA. Deliciosa! Refrescante! Fantástica! Revigorante! O Novo Refrigerante Gaseificado contendo as propriedades da maravilhosa planta, a Coca, e a famosa noz, a Cola”. Depois foram criados mais de 30 slogans, alguns inesquecíveis como:
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1886: Drink Coca-Cola. (Beba COCA-COLA)
1904: Delicious and Refreshing. (Deliciosa e Refrescante)
1911: Real satisfaction in every glass. (Satisfação real em cada garrafa)
1929: The Pause that Refreshes. (A pausa que refresca)
1956: Coca-Cola, Making Good Things Taste Better. (COCA-COLA, fazendo coisas boas com melhor sabor)
1969: It’s the Real Thing. (É a coisa real)
1976: Coke Adds Life. (COCA-COLA dá vida)
1979: Have a Coke and a Smile. (Tenha uma Coca e um sorriso)
1982: Coke Is It. (COCA-COLA é isso aí)
1986: Catch the wave”. (Pegue a onda)
1993: Taste it all.
1993: Always Coca-Cola. (Sempre COCA-COLA)
2000: Coca-Cola Enjoy.
2001: Life Tastes Good.
2005: Make It Real. (Torne isso real)
2006: The Coke Side of Life. (Viva o lado COCA-COLA da vida)
2009: Open Happiness.
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No Brasil a marca utilizou alguns slogans marcantes como “Gostoso é viver”, “Emoção pra valer”, “Isso é que é”, entre outros muitos.
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O gênio por trás da marca
Existem coisas no mundo que soam como um contra-censo. Imagine um executivo cubano o principal responsável por transformar a marca COCA-COLA, talvez o maior símbolo americano mundo, na gigante que é hoje. Pois, foi exatamente isso que aconteceu. Roberto Crispulo Goizueta nasceu no dia 18 de novembro de 1931 na cidade de Havana em Cuba, descendente de uma rica família de usineiros. Foi educado em uma escola tradicional de jesuítas para ser um administrador da iniciativa privada. Depois de formar-se em engenharia química na tradicional universidade americana de Yale, retornou ao seu país, onde começou a trabalhar na COCA-COLA em 1954. Quando saiu de Cuba, fugindo do regime de Fidel Castro, em 1960, tinha apenas US$ 200 no bolso e um lote de 100 ações da COCA-COLA depositadas em um banco nova-iorquino. Começava então uma história de sucesso. Radicado nos Estados Unidos, chegou à presidência da COCA-COLA em 1981. A empresa estava um verdadeiro caos: disputava um braço-de-ferro com a rival Pepsi, que controlava a categoria-chave das vendas em supermercados; uma norma vigente na empresa impedia de pedir dinheiro emprestado, o que restringia a capacidade da marca em investir nas suas operações. Porém, apesar das dificuldades, durante sua liderança a empresa mudou sua estratégia concentrando-se mais nos canais de distribuição e pontos de vendas. O produto estava por todos lados ao mesmo tempo: nas universidades, estações de metrô, aeroportos, museus, centros de reunião, etc. Uma frase sintetiza aquela estratégia: “Pepsi?, desculpe, só temos Coca”. Entre seus feitos estão: a consolidação da marca COCA-COLA mundialmente, a expansão das operações da empresa (triplicou a sua dimensão, controlando metade do mercado mundial de refrigerantes) e o lançamento da Diet Coke, que contribuíram para que o valor de mercado da empresa saltasse de US$ 4.3 bilhões, em 1981, para US$ 180 bilhões, em 1997. O espetacular desempenho deu origem a um fenômeno típico de empresas bem-sucedidas: transformou Goizueta numa espécie de lenda, dotada, aos olhos de funcionários e acionistas, de características dogmáticas similares à infalibilidade Papal. Apesar do sucesso, é acusado de ter falhado ao não formar e indicar seu sucessor. O mito faleceu em 18 de outubro de 1997, aos 65 anos, vítima de um câncer no pulmão, e a COCA-COLA ingressou em um período de grande instabilidade gerencial: três presidentes nos oito anos seguintes. Em seu funeral, entre outras inúmeras personalidades, estava Roger Enrico, homem forte da eterna rival Pepsi. Depois da missa, a Orquestra Sinfônica de Atlanta tocou a Fuga em G de Bach. Depois, surgiu outra música familiar, a melodia de um anúncio da COCA-COLA.
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Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Lançamento: 8 de maio de 1886
● Inventor: Dr. John Styth Pemberton
● Sede mundial: Atlanta, Georgia
● Proprietário da marca: The Coca-Cola Company
● Capital aberto: Sim (1919)
● Chairman: E. Neville Isdell
● CEO & Presidente: Muhtar Kent
● Faturamento: US$ 31.94 bilhões (2008)
● Lucro: US$ 5.8 bilhões (2008)
● Valor de mercado: US$ 98.7 bilhões (fevereiro/2009)
● Valor da marca: US$ 66.66 bilhões (2008)
● Presença global: + 200 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Estados Unidos, México e Brasil
● Funcionários: 90.500
● Consumo: 1.4 bilhões de copos diariamente
● Segmento: Refrigerantes de cola
● Principais produtos: Coca-Cola Classic, Diet Coke, Coca-Cola Zero, Cherry Coke, Coca-Cola Light Lemon, Diet Coke Plus
● Ícones: Cores vermelha e branca, onda, garrafa Contour, palavra Coke e Papai-Noel
● Slogan: Open Happiness.
● Website: www.coca-cola.com
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O valor
Segundo a consultoria britânica InterBrand, somente a marca COCA-COLA está avaliada em US$ 66.66 bilhões, ocupando a posição de número 1 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. A empresa também ocupa a posição de número 83 no ranking da revista FORTUNE 500 (empresas de maior faturamento no mercado americano).
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A marca no Brasil
Sua entrada no país é histórica: chega em 1942, em um esforço de guerra determinado por Robert Woodruff, presidente da Coca-Cola Company na época. Durante a II Guerra Mundial, ele assegurou aos soldados norte-americanos que, onde quer que estivessem, poderiam tomar uma COCA-COLA gelada pelo mesmo preço - 5 cents - e com o mesmo sabor inigualável. Foi assim que a marca desembarcou em Recife (Pernambuco). Para matar a sede e a saudades dos pracinhas, o refrigerante é produzido inicialmente pela Fábrica de Água Mineral Santa Clara, em Recife, até serem instaladas mini fábricas naquela cidade e em Natal. Na realidade, as mini fábricas eram apenas kits com os equipamentos básicos para a produção do refrigerante. A primeira fábrica brasileira de verdade, foi instalada na então capital, Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão. Em 1943, a COCA-COLA Brasil abre em São Paulo sua primeira filial no país. Dois anos mais tarde é inaugurada a segunda fábrica carioca, também em São Cristóvão, mas com uma novidade: uma máquina Liquid 40, capaz de produzir 150 garrafas por minuto. Com a COCA-COLA, pouco a pouco os brasileiros adquirem o hábito de tomar bebidas geladas. O início da década de 50 é marcado pela criação do slogan "Isto faz um bem", que foi tema da COCA-COLA no Brasil por 14 anos. A marca é um sucesso inegável no país e torna-se bebida preferida nas festas dos anos 50 e 60. Em 1959 na cidade de São Paulo acontece um evento marcante para a COCA-COLA no Brasil: para implantar o conceito de vasilhame em casa e a venda a domicílio, um grupo de simpáticas jovens percorre as casas e promove a degustação da bebida. Com os vasilhames em casa, fica mais fácil ter sempre à mesa uma COCA-COLA, novidade que conquistou em definitivo as donas de casa. Era a COCA-COLA família que chegava.
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Os anos 70 chegam com uma grande inovação: as máquinas post-mix oferecem ao consumidor a COCA-COLA fresquinha, feita na hora, servida em copos. Já no final da década de 70, com a campanha “Coca-Cola dá mais vida”, o refrigerante é associado aos bons momentos da vida. E a empresa prepara o caminho para tornar isso uma realidade inegável. Em 1981, lança o refrigerante em lata, a primeira de uma série de iniciativas pioneiras da empresa no país. Em 1988, inunda o mercado brasileiro com várias novidades. Primeiro, as embalagens one way. Depois, a tampa de rosca, que permite guardar os refrigerantes deitados na geladeira. Uma vantagem aparentemente pequena mas que, na verdade, abriu espaço para o lançamento de outras embalagens maiores, que dificilmente poderiam ser acondicionadas em pé nos refrigeradores convencionais. Já embalada por um novo slogan “Emoção pra valer”, a COCA-COLA não pára de surpreender os consumidores. Inicia a década de 90 colocando no mercado a Big Coke (dois litros) e a embalagem 1,25L. Em junho de 90 lança a lata de alumínio 100% reciclável para toda a sua linha de produtos. Mas a determinação de atender sempre melhor os consumidores avança ainda mais. Pouco tempo depois, chega ao mercado a maior revolução em termos de embalagem dos últimos 50 anos: a Superfamília, garrafa plástica retornável de 1,5L que, além de prática, atende às exigências da legislação internacional de proteção ambiental. O Brasil saiu na frente, sendo o terceiro país do mundo a adotar essa embalagem, após a Alemanha e a Holanda.
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A marca no mundo
Hoje, mais de 900 milhões de garrafas ou 1.4 bilhões de copos do refrigerante são vendidas diariamente em mais de 200 países. Somente nos Estados Unidos são vendidas cerca de 40 mil latinhas e garrafas de COCA-COLA por segundo. O Brasil representa o terceiro maior volume de vendas para a COCA-COLA, atrás dos Estados Unidos e do México. A COCA-COLA é a bebida mais vendida na maioria dos países, mas não em todos. Lugares como a Escócia, onde a bebida local Irn Bru é a líder em vendas, e em Québec e Ilha do Príncipe Eduardo, no Canadá, onde a Pepsi é a líder do mercado, fogem dessa regra. A COCA-COLA também é menos popular em países do Oriente Médio e Ásia, como os territórios palestinos e a Índia, na maioria devido ao sentimento antiocidental.
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Você sabia?
● Suas vendas cresceram de nove copos por dia em 1886 para 1.4 bilhão de copos/dia em 2007.
● Em 1998, um estudo realizado no Reino Unido revelou que as pessoas confiavam mais na marca COCA-COLA do que na Família Real.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
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A história
Tudo começou em 1886 quando John Styth Pemberton, um farmacêutico da cidade de Atlanta, criou uma bebida, a qual chamou de “tônico para o cérebro”, que se tornaria um grande símbolo americano. Da mesma forma que outros inventos mudaram a história, a criação de Pemberton foi motivada pela curiosidade. O farmacêutico, que adorava manipular fórmulas medicinais, ao pesquisar a cura para dores de cabeça criou uma mistura líquida de cor caramelo que incluía extrato de noz-de-cola, um estimulante com alto teor de cafeína, e também extrato de folhas de coca. Levou a mistura para uma farmácia, a Jacob’s Pharmacy, onde o xarope, misturado à água carbonatada (gasosa), foi oferecido aos clientes, que consideraram a bebida muito especial. A farmácia colocou o copo do produto à venda por US$ 0,05. Frank Mason Robinson, contador de Pemberton, batizou a bebida de COCA-COLA, escrevendo o nome com sua própria caligrafia. Desde então o nome é escrito da mesma maneira. A princípio, o concentrado era acondicionado em pequenos barris de madeira na cor vermelha. Por isso, a cor vermelha foi adotada como oficial da bebida. A data oficial do nascimento do produto foi 8 de maio de 1886. Nos primeiros anos foram vendidos aproximadamente 9 copos (237 ml) por dia. Infelizmente, Pemberton era mais um inventor do que homem de negócios. Sem ter a menor idéia que inventara um produto que viria a ser um sucesso mundial, em 1891 vendeu a empresa para Asa Griggs Candler, por aproximadamente US$ 2.300. Candler tornou-se o primeiro presidente da empresa e o primeiro a dar real visibilidade ao negócio e a marca. Asa Candler, um vendedor nato, transformou a COCA-COLA de uma simples invenção em um grande negócio. Descobriu formas criativas e brilhantes de apresentar a nova bebida: distribuiu cupons para incentivar as pessoas a experimentarem o produto e abasteceu os farmacêuticos com relógios, balanças e calendários com a marca COCA-COLA. A promoção agressiva funcionou: a marca estava em todos os lugares. A popularidade do refrigerante exigiu novas formas de apresentações que permitiram a mais pessoas apreciá-la.
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Em 1894, Joseph Biedenharn, um comerciante do estado do Mississipi, colocou a bebida em uma garrafa e a ofereceu a Candler, que não ficou muito entusiasmado com a novidade. Apesar de ser um homem de negócios inovador e brilhante, não podia imaginar, na época, que o segredo do sucesso da COCA-COLA estaria em garrafas portáteis que os consumidores pudessem levar a qualquer lugar. Tanto que cinco anos depois, em 1899, por apenas US$ 1, vendia os direitos de exclusividade para engarrafar e comercializar a bebida aos advogados Benjamin F. Thomas e Joseph B. Whitehead. Em 1895, a COCA-COLA já era vendida em todos os estados e territórios americanos. A imitação pode ser a forma mais explícita de se demonstrar admiração. Mas a The Coca-Cola Company não ficou satisfeita com a proliferação de bebidas similares à sua, na esteira do sucesso de seu refrigerante. Era um grande produto e uma grande marca: deveriam ser protegidos. Então, foram elaboradas propagandas dando ênfase à autenticidade da COCA-COLA, sugerindo aos consumidores que exigissem o legítimo e não aceitassem nenhum substituto ou imitação. A empresa também decidiu criar um novo formato de garrafa para dar aos consumidores maiores garantias de estarem tomando a COCA-COLA original. Em 1916, a Root Glass Company, uma empresa da cidade de Indiana, iniciou a fabricação da famosa garrafa “Contour”. A embalagem foi escolhida por causa de sua aparência atrativa, design original e pelo fato de, mesmo no escuro ou de olhos vendados, o consumidor poder identificá-la.
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A empresa cresceu rapidamente e se expandiu por todo os Estados Unidos, atravessando as fronteiras, com seus produtos chegando a Cuba (1906), Panamá, Canadá, Porto Rico, França e outros países. Talvez ninguém tenha causado tanto impacto na empresa como Robert Woodruff. Seu pai comprou a empresa de Candler em 1918 e Robert assumiu a presidência cinco anos depois. Foi Candler quem introduziu a marca no mercado americano. Mas foi Woodruff quem consolidou a marca e a liderança do produto em todo o mundo, durante os 60 anos em que ficou no comando da empresa. Viu muitas oportunidades de expansão, conquistando novos mercados com campanhas inovadoras: a COCA-COLA viajou com a equipe americana para as Olimpíadas de Amsterdã (em 1928); seu logo foi estampado nos trenós de corridas de cachorro no Canadá e nas paredes das arenas de touros, na Espanha; alavancou o desenvolvimento e a distribuição dos produtos através da embalagem com 6 unidades (six-pack); das geladeiras horizontais e outras inovações que tornam a marca ainda mais fácil de ser apreciada e reconhecida. Quando ficou claro a preferência das donas de casa pelas embalagens de 6 unidades, a empresa enviou mulheres de porta a porta para instalar gratuitamente um abridor de parede com a marca COCA-COLA. Em 1941 os Estados Unidos entram na Segunda Guerra Mundial, enviando milhares de homens e mulheres para as frentes de combate. A marca acompanhou esses combatentes, pois Woodruff determinou que o produto fosse vendido a US$ 0,05 para todo soldado norte-americano onde quer que esteja, em qualquer parte do mundo, não importando o quanto isso custaria à empresa. Durante a guerra os europeus experimentaram a bebida. Quando a paz voltou a reinar, a COCA-COLA já tinha muitos negócios pelo mundo. A visão de Woodruff, de que uma COCA-COLA deveria estar sempre ao alcance das pessoas foi se tornando uma realidade.
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Nos anos 80, época em que se iniciou o chamado culto ao corpo, foram anos de mudanças e transformações na empresa. Em 1981, o cubano Roberto C. Goizueta, que deixara seu país em 1961, após a revolução, tornou-se CEO da empresa. Ele organizou as inúmeras fábricas engarrafadoras dos Estados Unidos em uma única empresa, fundando a Coca-Cola Enterprises Inc. Uma iniciativa que entraria para a história da marca foi à mudança do sabor da COCA-COLA, em 1985, a primeira alteração na fórmula em 99 anos. Na fase de testes, os consumidores demonstraram gostar muito do novo sabor. No mundo real isso não aconteceu, pois havia uma relação emocional muito forte com a fórmula original. Os consumidores pediram o retorno da antiga fórmula. Não faltavam críticas dizendo que foi o maior erro de marketing da história. Mas Goizueta tinha o poder de transformar limão em limonada. A fórmula original retornou ao mercado, amparada por uma grande campanha de marketing, como COCA-COLA CLASSIC e o produto começou a aumentar a liderança em relação à concorrência. Foi nesta década que teve início à famosa “Cola Wars” (Guerra das Colas), uma batalha de marketing e propaganda entre a marca e sua principal rival Pepsi. Nos anos seguintes a empresa lançou inúmeras variações do refrigerante como: com sabor de baunilha, com gotas de limão, com sabor de lima, entre outros. Todas essas novidades ajudaram a marca COCA-COLA a se manter na liderança do mercado mundial de refrigerantes.
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A linha do tempo
1894
● O produto é vendido pela primeira vez em garrafa no dia 12 de março, quando o comerciante Joseph Biedenharn, da cidade de Vicksburg, estado do Mississippi, impressionado com a incrível procura pelo produto, instalou uma máquina de engarrafamento em seu estabelecimento.
1923
● Introduzida a embalagem six-pack, contendo seis garrafas do produto, com o objetivo de encorajar as pessoas a consumirem mais COCA-COLA em suas casas.
1955
● A COCA-COLA é vendida pela primeira vez em lata de alumínio.
1960
● A embalagem de lata foi introduzida oficialmente no mercado com grande sucesso.
1964
● Introduzida a primeira lata com anel para abertura superior.
1982
● Lançada a DIET COKE que, em 2 anos, tornou-se a bebida de baixa caloria mais conhecida do mundo e a segunda de maior sucesso depois da própria COCA-COLA.
1983
● CAFFEINE FREE DIET COKE, a versão diet sem cafeína.
1985
● Introduziu o refrigerante de cola com sabor de cereja chamado CHERRY COKE. O novo produto era a terceira extensão da marca COCA-COLA e o primeiro com sabor. Atualmente pode ser encontrado em restaurantes, drugstore e supermercados. Seus maiores mercados são os Estados Unidos, Canadá e a Inglaterra, onde é muito popular entre os adolescentes.
1986
● DIET COKE CHERRY, a versão diet do refrigerante com sabor de cereja.
2001
● DIET COKE WITH LEMON, refrigerante com um toque especial de limão. O novo refrigerante cítrico se tornou um hit de sucesso.
2002
● VANILLA COKE, a clássica COCA-COLA com sabor de baunilha. A versão diet, chamada DIET COKE VANILLA, seria introduzida neste mesmo ano.
2004
● COCA-COLA C2, uma nova versão com metade dos carboidratos, açúcar e calorias da versão normal, introduzida primeiramente no Japão e posteriormente nos Estados Unidos e Canadá.
● DIET COKE LIME, versão do refrigerante light misturado com o sabor lima, introduzido para tentar barrar o grande avanço da rival Pepsi Twist.
2005
● COCA-COLA ZERO, o sabor inigualável de Coca-Cola em uma versão sem açúcar, voltado para um público jovem, que não quer abrir mão do sabor único de COCA-COLA, mas busca uma alternativa sem açúcar do refrigerante.
● COCA-COLA WITH LIME, a versão original com um toque de lima.
● DIET COKE WITH SPLENDA, refrigerante adoçado com Splenda, um adoçante sem calorias, que não deixa resíduos e não causa reações alérgicas.
● COCA-COLA RASPBERRY, o refrigerante tradicional com sabor de framboesa. Atualmente este produto esta disponível somente na Nova Zelândia.
● COCA-COLA LIGHT SANGO, o refrigerante diet com sabor de laranja, introduzido primeiramente na Bélgica, país com maior consumo per capita de Coca-Cola Light no mundo, e posteriormente na França.
2006
● COCA-COLA BLAK, produto mais sofisticado de sua linha, que une o tradicional sabor da COCA-COLA a essência de café, com apenas 45 calorias. O produto foi introduzido primeiramente na França em uma moderna garrafa de alumínio.
● BLACK CHERRY VANILLA COKE, um refrigerante com mistura de essências de café, cereja e baunilha. A versão dietética foi introduzida também este ano.
● COCA-COLA CITRA, refrigerante misturado com limão e lima, disponível somente no Japão, Nova Zelândia, México e Bósnia e Herzegovina.
2007
● DIET COKE PLUS, versão do refrigerante diet enriquecida com vitaminas (B6 e B12) e minerais (magnésio e zinco). Essa combinação aparentemente bizarra de nutrientes com aspartame parece sinalizar uma estratégia da COCA-COLA de unir os benefícios dietéticos de seus produtos a valores realmente nutricionais. O slogan de lançamento do produto foi “Great taste has its benefits”.
● COCA-COLA ORANGE, o refrigerante tradicional com sabor de laranja, disponível somente na Inglaterra em edição limitada inicialmente, comercializado em latas de 330ml e 500ml e garrafas de dois litros.
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O erro do século
Em 1985, a COCA-COLA, então presidida por Roberto Goizueta, um cubano naturalizado americano, cometeu “o maior erro de marketing do século” ao fazer o impensável: alterar a fórmula tradicional da COCA-COLA. Em uma tentativa de recuperar participação de mercado que havia perdido para a rival Pepsi, a empresa colocou em produção o refrigerante com uma nova fórmula, com um gosto mais doce e suave, que passou a ser conhecida como New Coke. Nos testes com grupos de consumidores, todos os aspectos do novo produto foram aprovados. Mas na vida real não foi bem assim. A empresa anunciou o novo sabor com uma verdadeira festa de propaganda e publicidade. A princípio, em meio a fanfarra de apresentação, o novo produto vendeu bem. Mas as vendas logo caíram à medida que um público atônito reagia. As telefonistas do setor de atendimento ao cliente da empresa, passaram a receber cerca de 8.000 ligações diárias, além das mais de 40.000 cartas que foram dirigidas mensalmente à matriz. A mensagem básica dos consumidores americanos era bem clara: “A Coca-Cola Company os traíra”. Um grupo chamado “Old Cola Drinkers” iniciou protestos, distribuiu camisetas e ameaçando abrir um processo, a menos que a COCA-COLA trouxesse de volta a fórmula antiga. A vida do novo refrigerante foi curta. Três meses depois a empresa se rendeu ao descontentamento dos consumidores e voltou a produzir o refrigerante com a fórmula original, lançado-o com o nome de COCA-COLA CLASSIC. A re-introdução da fórmula original aumento as vendas, o que levou a que alguns críticos sugerissem que a comercialização da nova fórmula havia sido uma grande estratégia de marketing. Anos mais tarde, em 1992, a New Coke foi batizada Coke II.
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A fórmula secreta
A fórmula exata da COCA-COLA é um segredo comercial. A cópia original da fórmula é guardada no cofre principal do SunTrust Bank em Atlanta. Uma lenda diz que apenas dois executivos têm acesso à fórmula, cada um deles tendo acesso a apenas metade da fórmula. De fato, a COCA-COLA possui uma regra restringindo o acesso a apenas dois executivos, cada um sabendo a fórmula completa e outros conhecendo o processo de formulação.
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A vedete de uma marca
O primeiro engarrafamento da COCA-COLA ocorreu em Vicksburg, estado do Mississippi, na Biedenharn Candy Company em 1894. As garrafas originais eram muito diferentes do visual atual de silhueta que as atuais. A famosa e conhecida “Garrafa Contour”, embalagem de vidro de 237ml da COCA-COLA, foi lançada em 1916. Mas é uma celebridade até hoje por simbolizar a autenticidade de COCA-COLA com o seu formato mundialmente identificado como marca registrada do centenário refrigerante: ela cabe perfeitamente na mão, faz um som único quando é aberta e oferece um sabor e refrescância que só podem ser de COCA-COLA. O desenho curvilíneo da garrafa Contour foi baseado em um conceito original sugerido pelos sopradores de vidro, o sueco Alexander Samuelson e Earl R. Dean, funcionários da Root Glass Company, de Indiana, inspirado em um desenho de uma semente de cacau, de forma convoluta e marcada por sulcos que correm verticalmente por toda a casca. A idéia era criar uma garrafa única e especial, que pudesse ser instantaneamente reconhecida até mesmo no escuro. O conceito da garrafa foi proposto em 1913 e patenteado no United States Patent Office em 16 de novembro de 1915. A garrafa foi colocada em uso em 1916, com algumas modificações, na cidade de Terre Haute, estado de Indiana. E devido às suas curvas, foi apelidada de “Mae West”, famosa atriz de cinema, conhecida na época por sua sensualidade e curvas insinuantes. Em 1950 a garrafa transformou-se em celebridade sendo o primeiro produto a aparecer na capa da prestigiosa revista TIME. Entre 1951 e 1960, a garrafa passou a ser protegida pela Lei de Direitos Comuns como um símbolo de identificação da COCA-COLA. Nesta década os consumidores estavam bebendo o produto em maior volume. A COCA-COLA lançou, então, em 1955, versões maiores (de 284, 340, 454 e 738 mililitros) da garrafa original, que tinha apenas 184 mililitros. Em 1960, o U.S. Patent and Trademark Office concedeu à garrafa o status legal de Marca Registrada, uma honra conferida a poucas embalagens. Esta década foi marcada pela necessidade de conveniência. Garrafas de vidro não-retornáveis de 284, 340 e 454 mililitros ingressaram na linha.
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Recentemente, em 2005, começou uma nova era para o ícone da COCA-COLA. A garrafa contour, reverenciada através da pop arte em obras de Andy Warhol e Keith Haring, ganhou ares de modernidade e apareceu em nova versão, diretamente moldada no alumínio, sem recortes ou remendos, que ficou conhecida como “M5” (Magnificent 5). A inovadora garrafa, que brilhava no escuro, era vendida em algumas selecionadas baladas no Brasil e no mundo. Foram desenvolvidos cinco modelos diferentes por cinco seletos escritórios de design, um em cada continente do globo: The Designer's Republic (Inglaterra), Lobo (Brasil), MK12 (Estados Unidos), Rex & Tennant McKay (África do Sul), e Caviar (Japão). Com um conceito inspirado na Pop Art e design contemporâneo, as garrafinhas se tornaram mais um desejado objeto de consumo entre os amantes da marca.
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A Coca-Cola resolveu dar às garrafas de 600 mililitros do refrigerante uma cara mais tradicional. Em 2007 começaram a chegar às lojas dos Estados Unidos as novas garrafas “contour” de PET. A nova embalagem tem um apelo ecológico, pois leva 5% menos plástico que as garrafas de 600 mililitros atuais. A tampa também atende ao quesito “conforto ao consumidor”, pois o sistema de fácil abertura é mais prático: o consumidor precisa dar menos “voltas” para desrosqueá-la.
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A lata Azul
Acredite, isso É REAL. Trata-se da lata da COCA-COLA na cor azul, uma edição especial e única para o Festival de Parintins, no Amazonas. O festival folclórico, que só perde em tamanho para o Carnaval, acontece todo fim de junho onde Caprichoso (representando pela cor azul) e Garantido (representado pelo vermelho) se enfrentam para ver quem é o melhor bumba, diante de 100.000 visitantes. De alguns anos pra cá, a festa tomou proporções internacionais e grandes empresas começaram a patrocinar o evento, entre elas a COCA-COLA, que investiu cerca de R$ 5 milhões este ano. Porém, a marca avermelhada de Atlanta encontrou um problema sério durante as comemorações do festival: os seguidores do Caprichoso não consumiam o refrigerante em virtude da cor vermelha, que em suas cabeças dava total conotação a turma do Garantido. Isso começou causar problemas para a marca, e a única forma de não melindrar o pessoal do boi Caprichoso e evitar que eles se atirem nos braços da rival Pepsi-Cola, que, convenientemente, já tem o azul na marca, foram tomadas medidas drásticas, que acabou culminando na regionalização da comunicação de um produto que tem uma comunicação mundial: em decisão inédita e única em mais de 100 anos da marca, a COCA-COLA lançou, em 2007, a sua lata na cor azul (no tom azul claro, claramente uma escolha proposital, pois a Pepsi-Cola utiliza um tom de azul mais forte), com autorização da matriz em Atlanta.
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E não somente a cor da embalagem, mas toda a divulgação visual passou por uma mudança radical também. Uma amostra de como o produto e/ou o marketing precisam se regionalizar para vender e isso incide diretamente no logotipo, na identidade visual que a empresa possui. A decisão não foi inédita, em relação a comunicação, já que no Grêmio e no Boca Juniors o logotipo da COCA-COLA é utilizado em azul ou preto. Porém, no quesito "mudar a cor da embalagem do produto original (entenda-se Coca-Cola CLASSIC)", isso sim, de fato é inédito.
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Criando uma lenda?
A publicidade da COCA-COLA tem tido um impacto significativo na divulgação da cultura norte-americana, sendo freqüentemente creditada à marca a “invenção” da imagem moderna do Papai Noel como um homem idoso em roupas vermelhas e brancas, justamente as cores da COCA-COLA. Porém, a imagem do Papai Noel passou a existir a partir de 1822, até então, Noel era representado pela figura sisuda de São Nicolau, graças ao poema The Night Before Christmas (A noite da véspera do Natal), do professor americano Clement Clark Moore. Sua barba era branca, sua bochecha e seu nariz rosados e sua barriga grande. Em 1851, o cartunista Thomas Nast se baseou na descrição do poema para desenhar Papai Noel nas capas da revista americana Harper´s Weekly. Mesmo com figuras em preto-e-branco, conseguiu popularizar a imagem. O vermelho só virou a cor oficial do Papai-Noel em 1931, quando o artista Haddon Sunblom criou uma campanha publicitária de inverno para a COCA-COLA para tentar conquistar um público mais jovem. Nos anúncios, Papai Noel aparecia tão fofinho quanto nos desenhos de Nast, mas vestido com uma roupa vermelha de bordas brancas. E foi a partir deste momento que a imagem do Papai Noel, associada a campanhas natalinas da COCA-COLA por mais de 50 anos, se tornou popular e conhecida no mundo inteiro.
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O museu
Só falta a Disney inventar seu próprio refrigerante, porque a COCA-COLA acaba de criar seu próprio parque temático. O The New World of Coca Cola, inaugurado no dia 24 de maio de 2007 na cidade de Atlanta, é uma mistura de museu e parque temático que celebra à “criatividade, a inovação e os bons momentos” da marca mais conhecida do mundo. A palavra “NEW” foi utilizada no nome, pois havia um outro museu da marca, inaugurado em 1990, bem mais modesto, tanto em tamanho quanto em acervo, que fechou as portas no dia 7 de abril de 2007. O novo museu temático, entre outras coisas, possui o maior acervo de memoribilia desse que é um dos grandes ícones da cultura americana e mundial. O passeio alimenta a idéia da “magia” em torno da bebida, posicionamento de marketing bastante visível na exibição dos filmes publicitários de diversos países em uma das salas do museu. Dos mais antigos aos mais novos, todos têm o apelo emotivo em comum. Uma das partes mais interessantes é a exposição de artistas consagrados como Andy Warhol e Steve Penley com obras onde as garrafas do refrigerante são utilizadas como tema central e referência. O museu conta ainda com uma sessão de vídeo em 4D (chamado “In Search of the Secret Formula”), uma mini-fábrica e um salão de degustação, onde é possível experimentar refrigerantes da empresa, além de COCA-COLA direto da fonte. O museu foi construído para ser um ponto turístico da cidade, mas é inevitável sentir um ar de ação promocional.
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Acessando o www.woccatlanta.com, pode-se conhecer o local através de um tour virtual, comprar entradas, que custam US$ 14 para adultos e US$ 8 para crianças, e visitar a loja on-line com centenas de produtos da marca.
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A marca na moda
As coleções da COCA-COLA CLOTHING, resultado de um licenciamento, em 2004, da marca COCA-COLA para o grupo AMC Têxtil (o maior no segmento de moda na América Latina, e proprietário de marcas famosas como Colcci), são direcionadas para um público jovem e antenado, com peças criativas e completamente diferentes do usual, já que todas levam a marca mais conhecida do mundo, a garrafinha, estampada em formas inéditas e coloridas. São camisetas e blusinhas em malha, mini-saias e calças em jeans estonados e customizados, misturados a acessórios como bonés, bolsas e cintos, tudo com um toque moderno e diferente. Em 2008 desfilou, pela primeira vez, sua nova coleção no Fashion Rio. Neste mesmo ano lançou sua primeira campanha publicitária no mercado. Atualmente as coleções são comercializadas em mais de 500 lojas no Brasil.
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Campanhas que fizeram história
Inúmeras campanhas publicitárias, a grande maioria de enorme sucesso, fizeram parte da história da marca como em 1927 quando lançou o primeiro Spot em rádio ou em 1941 quando a palavra COKE, que se tornaria sinônimo do refrigerante, apareceu pela primeira vez em um de seus comerciais, seguido do surgimento do personagem Sprite Boy. A propaganda, que sempre foi uma parte muito importante do negócio, tornou-se a sua alma nos anos 70, refletindo a perfeita sintonia da marca com a alegria de viver e a liberdade. Em 1970, pela primeira fez a famosa “Onda” apareceu no logotipo da marca, inspirada nas curvas da fruta do cacau. O apelo internacional do produto foi concretizado em um comercial, intitulado “Hilltop”, no ano de 1971, no qual um grupo de jovens, de todas as partes do mundo, se juntava no pico de uma montanha na Itália para cantar “Like to Buy the World a Coke” (em tradução livre, significa “Gostaria de Comprar uma Coca-Cola para o Mundo”). Este comercial é considerado um dos mais brilhantes da história da publicidade mundial. Clique no ícone abaixo para assistir ao famoso comercial.
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A letra do famoso jungle:
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I’d like to buy the world a home
And furnish it with love
Grow apple trees and honey bees
And snow white turtle doves.
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I’d like to teach the world to sing
In perfect harmony
I’d like to buy the world a Coke
And keep it companyThat’s the real thing.
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What the world wants today
Coca-Cola (background)
Is the real thing
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I’d like to teach the world to sing
Sing with me (background)
In perfect harmonyI’d like to buy the world a Coke
And keep it company
That’s the real thing.
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Em 1993, os famosos “Ursos Polares” apareceram na propaganda do produto pela primeira vez. Eles faziam parte da campanha “Always COCA-COLA” e estrelaram o primeiro comercial, chamado “Northern Lights”, onde assistiam ao filme Aurora Bureal e bebiam COCA-COLA.
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No esporte, hoje amplamente associado à empresa, a The Coca-Cola Company iniciava sua marcante trajetória ao patrocinar os Jogos Olímpicos de Amsterdã em 1928. Desde então, patrocinaria todos os Jogos Olímpicos realizados, tornando-se a mais antiga patrocinadora contínua do evento. Em 1950, inaugurava sua participação na Copa do Mundo da FIFA ao patrocinar o mundial realizado no Brasil. Em 1974 tornava-se também um patrocinador regular da FIFA, apoiando não só a Copa do Mundo, mas também dezenas de outras competições oficiais da entidade.
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Happiness Factory
A campanha The Coke Side Of Life, lançada em 2006, criada pela agência Wieden+Kennedy e utilizada atualmente em mais de 150 países, já é considerada pela COCA-COLA a melhor performance comercial da marca no mundo na última década. Como parte desta enorme campanha, o famoso comercial “Happiness Factory” é um caso a parte.
O filme, lançado em 2006, tem produção e animação irretocável, nos levando ao maravilhoso mundo que se encontra dentro de uma máquina automática da COCA-COLA. Cada pequeno detalhe do comercial dirigido por Todd Muller e Kylie Matulick foi pensado para emocionar o telespectador.
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A seqüência do famoso comercial, lançada em 2007, e chamada de “Happiness Factory: The Movie”, é ainda melhor. Mais do que apenas um comercial, o filme de 3 minutos e meio de duração, é na prática um curta-metragem animado, exemplo perfeito de branded entertainment. A lançamento aconteceu com ares de espetáculo no Second Life, como se fosse mesmo uma pré-estréia de cinema, com direito a presença da cantora Avril Lavigne. O filme amplia o mundo mágico apresentado no comercial anterior, mostrando que tudo estava correndo tranqüilamente dentro do universo da máquina de COCA-COLA, até que um dia faltou refrigerante. Começa então uma corrida para conseguir atender o pedido de quem inseriu a moeda.
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Os slogans
A primeira propaganda veiculada no The Atlanta Journal, três semanas após o produto ser inventado, anunciava: “COCA-COLA. Deliciosa! Refrescante! Fantástica! Revigorante! O Novo Refrigerante Gaseificado contendo as propriedades da maravilhosa planta, a Coca, e a famosa noz, a Cola”. Depois foram criados mais de 30 slogans, alguns inesquecíveis como:
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1886: Drink Coca-Cola. (Beba COCA-COLA)
1904: Delicious and Refreshing. (Deliciosa e Refrescante)
1911: Real satisfaction in every glass. (Satisfação real em cada garrafa)
1929: The Pause that Refreshes. (A pausa que refresca)
1956: Coca-Cola, Making Good Things Taste Better. (COCA-COLA, fazendo coisas boas com melhor sabor)
1969: It’s the Real Thing. (É a coisa real)
1976: Coke Adds Life. (COCA-COLA dá vida)
1979: Have a Coke and a Smile. (Tenha uma Coca e um sorriso)
1982: Coke Is It. (COCA-COLA é isso aí)
1986: Catch the wave”. (Pegue a onda)
1993: Taste it all.
1993: Always Coca-Cola. (Sempre COCA-COLA)
2000: Coca-Cola Enjoy.
2001: Life Tastes Good.
2005: Make It Real. (Torne isso real)
2006: The Coke Side of Life. (Viva o lado COCA-COLA da vida)
2009: Open Happiness.
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No Brasil a marca utilizou alguns slogans marcantes como “Gostoso é viver”, “Emoção pra valer”, “Isso é que é”, entre outros muitos.
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O gênio por trás da marca
Existem coisas no mundo que soam como um contra-censo. Imagine um executivo cubano o principal responsável por transformar a marca COCA-COLA, talvez o maior símbolo americano mundo, na gigante que é hoje. Pois, foi exatamente isso que aconteceu. Roberto Crispulo Goizueta nasceu no dia 18 de novembro de 1931 na cidade de Havana em Cuba, descendente de uma rica família de usineiros. Foi educado em uma escola tradicional de jesuítas para ser um administrador da iniciativa privada. Depois de formar-se em engenharia química na tradicional universidade americana de Yale, retornou ao seu país, onde começou a trabalhar na COCA-COLA em 1954. Quando saiu de Cuba, fugindo do regime de Fidel Castro, em 1960, tinha apenas US$ 200 no bolso e um lote de 100 ações da COCA-COLA depositadas em um banco nova-iorquino. Começava então uma história de sucesso. Radicado nos Estados Unidos, chegou à presidência da COCA-COLA em 1981. A empresa estava um verdadeiro caos: disputava um braço-de-ferro com a rival Pepsi, que controlava a categoria-chave das vendas em supermercados; uma norma vigente na empresa impedia de pedir dinheiro emprestado, o que restringia a capacidade da marca em investir nas suas operações. Porém, apesar das dificuldades, durante sua liderança a empresa mudou sua estratégia concentrando-se mais nos canais de distribuição e pontos de vendas. O produto estava por todos lados ao mesmo tempo: nas universidades, estações de metrô, aeroportos, museus, centros de reunião, etc. Uma frase sintetiza aquela estratégia: “Pepsi?, desculpe, só temos Coca”. Entre seus feitos estão: a consolidação da marca COCA-COLA mundialmente, a expansão das operações da empresa (triplicou a sua dimensão, controlando metade do mercado mundial de refrigerantes) e o lançamento da Diet Coke, que contribuíram para que o valor de mercado da empresa saltasse de US$ 4.3 bilhões, em 1981, para US$ 180 bilhões, em 1997. O espetacular desempenho deu origem a um fenômeno típico de empresas bem-sucedidas: transformou Goizueta numa espécie de lenda, dotada, aos olhos de funcionários e acionistas, de características dogmáticas similares à infalibilidade Papal. Apesar do sucesso, é acusado de ter falhado ao não formar e indicar seu sucessor. O mito faleceu em 18 de outubro de 1997, aos 65 anos, vítima de um câncer no pulmão, e a COCA-COLA ingressou em um período de grande instabilidade gerencial: três presidentes nos oito anos seguintes. Em seu funeral, entre outras inúmeras personalidades, estava Roger Enrico, homem forte da eterna rival Pepsi. Depois da missa, a Orquestra Sinfônica de Atlanta tocou a Fuga em G de Bach. Depois, surgiu outra música familiar, a melodia de um anúncio da COCA-COLA.
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Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Lançamento: 8 de maio de 1886
● Inventor: Dr. John Styth Pemberton
● Sede mundial: Atlanta, Georgia
● Proprietário da marca: The Coca-Cola Company
● Capital aberto: Sim (1919)
● Chairman: E. Neville Isdell
● CEO & Presidente: Muhtar Kent
● Faturamento: US$ 31.94 bilhões (2008)
● Lucro: US$ 5.8 bilhões (2008)
● Valor de mercado: US$ 98.7 bilhões (fevereiro/2009)
● Valor da marca: US$ 66.66 bilhões (2008)
● Presença global: + 200 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Estados Unidos, México e Brasil
● Funcionários: 90.500
● Consumo: 1.4 bilhões de copos diariamente
● Segmento: Refrigerantes de cola
● Principais produtos: Coca-Cola Classic, Diet Coke, Coca-Cola Zero, Cherry Coke, Coca-Cola Light Lemon, Diet Coke Plus
● Ícones: Cores vermelha e branca, onda, garrafa Contour, palavra Coke e Papai-Noel
● Slogan: Open Happiness.
● Website: www.coca-cola.com
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O valor
Segundo a consultoria britânica InterBrand, somente a marca COCA-COLA está avaliada em US$ 66.66 bilhões, ocupando a posição de número 1 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. A empresa também ocupa a posição de número 83 no ranking da revista FORTUNE 500 (empresas de maior faturamento no mercado americano).
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A marca no Brasil
Sua entrada no país é histórica: chega em 1942, em um esforço de guerra determinado por Robert Woodruff, presidente da Coca-Cola Company na época. Durante a II Guerra Mundial, ele assegurou aos soldados norte-americanos que, onde quer que estivessem, poderiam tomar uma COCA-COLA gelada pelo mesmo preço - 5 cents - e com o mesmo sabor inigualável. Foi assim que a marca desembarcou em Recife (Pernambuco). Para matar a sede e a saudades dos pracinhas, o refrigerante é produzido inicialmente pela Fábrica de Água Mineral Santa Clara, em Recife, até serem instaladas mini fábricas naquela cidade e em Natal. Na realidade, as mini fábricas eram apenas kits com os equipamentos básicos para a produção do refrigerante. A primeira fábrica brasileira de verdade, foi instalada na então capital, Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão. Em 1943, a COCA-COLA Brasil abre em São Paulo sua primeira filial no país. Dois anos mais tarde é inaugurada a segunda fábrica carioca, também em São Cristóvão, mas com uma novidade: uma máquina Liquid 40, capaz de produzir 150 garrafas por minuto. Com a COCA-COLA, pouco a pouco os brasileiros adquirem o hábito de tomar bebidas geladas. O início da década de 50 é marcado pela criação do slogan "Isto faz um bem", que foi tema da COCA-COLA no Brasil por 14 anos. A marca é um sucesso inegável no país e torna-se bebida preferida nas festas dos anos 50 e 60. Em 1959 na cidade de São Paulo acontece um evento marcante para a COCA-COLA no Brasil: para implantar o conceito de vasilhame em casa e a venda a domicílio, um grupo de simpáticas jovens percorre as casas e promove a degustação da bebida. Com os vasilhames em casa, fica mais fácil ter sempre à mesa uma COCA-COLA, novidade que conquistou em definitivo as donas de casa. Era a COCA-COLA família que chegava.
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Os anos 70 chegam com uma grande inovação: as máquinas post-mix oferecem ao consumidor a COCA-COLA fresquinha, feita na hora, servida em copos. Já no final da década de 70, com a campanha “Coca-Cola dá mais vida”, o refrigerante é associado aos bons momentos da vida. E a empresa prepara o caminho para tornar isso uma realidade inegável. Em 1981, lança o refrigerante em lata, a primeira de uma série de iniciativas pioneiras da empresa no país. Em 1988, inunda o mercado brasileiro com várias novidades. Primeiro, as embalagens one way. Depois, a tampa de rosca, que permite guardar os refrigerantes deitados na geladeira. Uma vantagem aparentemente pequena mas que, na verdade, abriu espaço para o lançamento de outras embalagens maiores, que dificilmente poderiam ser acondicionadas em pé nos refrigeradores convencionais. Já embalada por um novo slogan “Emoção pra valer”, a COCA-COLA não pára de surpreender os consumidores. Inicia a década de 90 colocando no mercado a Big Coke (dois litros) e a embalagem 1,25L. Em junho de 90 lança a lata de alumínio 100% reciclável para toda a sua linha de produtos. Mas a determinação de atender sempre melhor os consumidores avança ainda mais. Pouco tempo depois, chega ao mercado a maior revolução em termos de embalagem dos últimos 50 anos: a Superfamília, garrafa plástica retornável de 1,5L que, além de prática, atende às exigências da legislação internacional de proteção ambiental. O Brasil saiu na frente, sendo o terceiro país do mundo a adotar essa embalagem, após a Alemanha e a Holanda.
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A marca no mundo
Hoje, mais de 900 milhões de garrafas ou 1.4 bilhões de copos do refrigerante são vendidas diariamente em mais de 200 países. Somente nos Estados Unidos são vendidas cerca de 40 mil latinhas e garrafas de COCA-COLA por segundo. O Brasil representa o terceiro maior volume de vendas para a COCA-COLA, atrás dos Estados Unidos e do México. A COCA-COLA é a bebida mais vendida na maioria dos países, mas não em todos. Lugares como a Escócia, onde a bebida local Irn Bru é a líder em vendas, e em Québec e Ilha do Príncipe Eduardo, no Canadá, onde a Pepsi é a líder do mercado, fogem dessa regra. A COCA-COLA também é menos popular em países do Oriente Médio e Ásia, como os territórios palestinos e a Índia, na maioria devido ao sentimento antiocidental.
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Você sabia?
● Suas vendas cresceram de nove copos por dia em 1886 para 1.4 bilhão de copos/dia em 2007.
● Em 1998, um estudo realizado no Reino Unido revelou que as pessoas confiavam mais na marca COCA-COLA do que na Família Real.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
terça-feira, 7 de abril de 2009
Slogans da Coca Cola
1886 Beba Coca-Cola.
1904 Deliciosa e refrescante.
1905 Coca-Cola revive e apoia The Great National.
1906 A bebida da temperança.
1917 Três milhões por dia.
1922 A sede não conhece estações.
1925 Seis milhões por dia.
1927 Ao dobrar a esquina desde qualquer ponto.
1929 A pausa que refresca.
1932 Raio de sol frio.
1938 O melhor amigo que a sede jamais teve.
1939 Coca-Cola cai bem, seja quem for, a fazer o que quer que seja, onde quer que esteja, quando desejar um refresco pense numa Coca-Cola bem fria.
1942 A única coisa igual a Coca-Cola é a própria Coca-Cola. Coca-Cola é que é.
1948 Onde há Coke há hospitalidade.
1949 Coca-Cola ao longo da estrada para toda a gente.
1952 O que deseja é Coke.
1956 Coca-Cola... faz com que as coisas boas saibam melhor.
1957 Símbolo de bom gosto.
1958 O fresco capitoso sabor de Coke.
1959 Refresque-se a valer.
1963 Tudo vai melhor com Coke.
1970 Coca-Cola a tal.
1971 Gostaria de comprar uma Coca-Cola para toda a gente.
1975 Olha bem, América!
1976 Coke dá vida.
1979 Uma Coca-Cola e um sorriso.
1982 Coca-Cola é que é.
1985 Temos um sabor para ti, a verdadeira opção da América.
1986 Capta a onda – encarnado, branco e tu.
1987 Quando Coca-Cola é parte da tua vida, é a sensação de viver (Campanha global para a marca Coca-Cola).
1988 Sensação de Viver.
1990 Sensação de Viver. Coca-Cola 92, um ano de sensação.
1993 Sempre Coca-Cola
2003 A vida sabe bem
2006 Welcome to the Coca-Cola side of life – Bem-vindo ao mundo Coca-Cola
2008 - Live on the Coke side of Life | Viva o lado Coca-Cola da vida
2009 - Open Hapiness | Sua felicidade transforma!
1904 Deliciosa e refrescante.
1905 Coca-Cola revive e apoia The Great National.
1906 A bebida da temperança.
1917 Três milhões por dia.
1922 A sede não conhece estações.
1925 Seis milhões por dia.
1927 Ao dobrar a esquina desde qualquer ponto.
1929 A pausa que refresca.
1932 Raio de sol frio.
1938 O melhor amigo que a sede jamais teve.
1939 Coca-Cola cai bem, seja quem for, a fazer o que quer que seja, onde quer que esteja, quando desejar um refresco pense numa Coca-Cola bem fria.
1942 A única coisa igual a Coca-Cola é a própria Coca-Cola. Coca-Cola é que é.
1948 Onde há Coke há hospitalidade.
1949 Coca-Cola ao longo da estrada para toda a gente.
1952 O que deseja é Coke.
1956 Coca-Cola... faz com que as coisas boas saibam melhor.
1957 Símbolo de bom gosto.
1958 O fresco capitoso sabor de Coke.
1959 Refresque-se a valer.
1963 Tudo vai melhor com Coke.
1970 Coca-Cola a tal.
1971 Gostaria de comprar uma Coca-Cola para toda a gente.
1975 Olha bem, América!
1976 Coke dá vida.
1979 Uma Coca-Cola e um sorriso.
1982 Coca-Cola é que é.
1985 Temos um sabor para ti, a verdadeira opção da América.
1986 Capta a onda – encarnado, branco e tu.
1987 Quando Coca-Cola é parte da tua vida, é a sensação de viver (Campanha global para a marca Coca-Cola).
1988 Sensação de Viver.
1990 Sensação de Viver. Coca-Cola 92, um ano de sensação.
1993 Sempre Coca-Cola
2003 A vida sabe bem
2006 Welcome to the Coca-Cola side of life – Bem-vindo ao mundo Coca-Cola
2008 - Live on the Coke side of Life | Viva o lado Coca-Cola da vida
2009 - Open Hapiness | Sua felicidade transforma!
domingo, 15 de março de 2009
Victor Hugo
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.
não há jardineiros para os homens .... Saint Exupéry
“Levantei-me. Pela uma da madrugada corri os carros, de ponta a ponta. Os vagões- dormitório estavam vazios. Os vagões de primeira classe estavam vazios. Mas os vagões de terceira classe estavam cheios de centenas de operários poloneses despedidos da França, que voltavam para a sua Polônia.Caminhei pelo centro do carro, levantando as pernas para não tocar nos corpos adormecidos. Parei para olhar. De pé, sob a lâmpada do carro, contemplei naquele vagão sem divisões, que parecia um quarto gigantesco, que cheirava à caserna e à delegacia, toda uma população confusa, sacudida pelos movimentos do trem. Toda uma população mergulhada em sonhos tristes, que regressava para a sua miséria.(...) assim, eles me pareciam ter perdido um pouco a qualidade humana, sacudidos de um extremo a outro da Europa pelas necessidades econômicas (...)Uma criança chupava o seio de sua mãe que, de tão cansada, parecia dormir. A vida, transmitia-se assim, no absurdo e na desordem daquela viagem. Olhei para o pai. Um crânio pesado e nu como uma pedra. (...) Aquele homem parecia um monte de barro.E eu pensei: o problema não reside nessa miséria, nem nessa sujeira, nem nessa fealdade. O mistério está nisso: eles terem se tornado esses montes de barro. Por que terrível molde terão passado, por que estranha máquina de entortar homens? Um animal, ao envelhecer, conserva a sua graça. Por que a bela argila humana se estraga assim?(...) Sento-me diante de um outro casal. Entre o homem e a mulher, a criança se havia alojado, e dormia. Voltou-se porém, no sono. E seu rosto me apareceu sob a luz da lâmpada.Ah, que lindo rosto!Havia nascido daquele casal uma espécie de fruto dourado. Daqueles pesados animais – pensei – havia nascido um prodígio de graça e encanto.Inclinei-me sobre a fronte lisa, a pequena boca ingênua. E disse comigo mesmo: eis a face de um músico! Eis Mozart, criança! Eis uma bela promessa de vida!Não são diferentes dessa criança, os belos príncipes das lendas!Se protegido, educado, cultivado, que não seria ela? Quando, por mutação, nasce nos jardins uma nova rosa, os jardineiros se alvoroçam: a rosa é isolada, é cultivada, é favorecida. Para que possa se desenvolver e desabrochar.Mas, não há jardineiros para os homens .... ”.
Artesão no Sereno .[em "Faz escuro mas eu canto", de 1965, de Thiago de Mello]
Não convém embrulhareste brinquedo feitode amor. Pode estragar,pode mudar de cor,mudar de rumo, deixem,que ele precisa de ar.E de resto ele foifeito para meu filhoque é pessoa singelae sensível, não vaigostar de ver orvalhoe ternura embrulhados.Feito para o meu filho,pode ser para o filhode qualquer um, por issonão convém que ele sejalevado em mão ao dono,que não tem pressa; um dia,os correios do ventoacharão sua casa.Este brinquedo podee pede levar sol.Mal sol da manhãzinha.O da tarde não serveporque altera os azuis.Não disse o azul geral.Sei a que azuis refiro,sei que azuis usei.Brinquedossão peças mui delicadasde um modo geral, até osnobres cavalos que pobrescrianças tiram de vassouras.Quanto mais esses brinquedosque devem, depois de feitos,ou para que fiquem feitos,adormecer muitas noitesno sereno da janela.Só quem fabrica é quem sabe(ou então não sabe nunca)as infinitas maneirase desmaneiras do ofício,a total falta de leipara compor o mais simples,se é que todos não são simples,desses brinquedos de amor,feitos de tudo, inclusivede palavras que, ao finalde contas, são o de menos.Mas não sei de teorias,minha vida é fabricaro que não sei, fabricandoo amor no amor por amordos brinquedos, meus brinquedos,ai, meu Deus, vou trabalhar,que o sereno hoje está bom
Instantes
Se eu pudesse novamente viver a minha vida,na próxima trataria de cometer mais erros.Não tentaria ser tão perfeito,relaxaria mais, seria mais tolo do que tenho sido.Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.Seria menos higiênico. Correria mais riscos,viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,subiria mais montanhas, nadaria mais rios.Iria a mais lugares onde nunca fui,tomaria mais sorvetes e menos lentilha,teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensatae profundamente cada minuto de sua vida;claro que tive momentos de alegria.Mas se eu pudesse voltar a viver trataria somentede ter bons momentos.Porque se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos;não percam o agora.Eu era um daqueles que nunca iaa parte alguma sem um termômetro,uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas e,se voltasse a viver, viajaria mais leve.Se eu pudesse voltar a viver,começaria a andar descalço no começo da primaverae continuaria assim até o fim do outono.Daria mais voltas na minha rua,contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças,se tivesse outra vez uma vida pela frente.Mas, já viram, tenho 85 anos e estou morrendo.[há controvérsias sobre a autoria deste texto: Nadine Stair, em releituras ou de Don Herold conforme histórico publicado no Jornal da Poesia.com ilustração: Liniers]
Você é o que ninguém vê. [Martha Medeiros]
Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra. Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora. Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda. Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima. Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia. Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Cora Coralina
Saber Viver
Não sei...
Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa, Verdadeira, pura...
Enquanto durar.
Não sei...
Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa, Verdadeira, pura...
Enquanto durar.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Fonte: Blog do Moacir Pereira
A piada do novo ano na área da segurança pública tem a assinatura do Delegado Regional de Polícia de Itapema, Carlos Dirceu.
Durante entrevista ao jornalista Mário Motta, no Notícia da Manhã, da CBN-Diário, indagado sobre a fuga de presos na Delegacia de Itapema, Carlos Dirceu foi enfático: "Eu não tenho obrigação de cuidar de presos".
Ha,,ha,,ha...ha...ha...ha...ha
Durante entrevista ao jornalista Mário Motta, no Notícia da Manhã, da CBN-Diário, indagado sobre a fuga de presos na Delegacia de Itapema, Carlos Dirceu foi enfático: "Eu não tenho obrigação de cuidar de presos".
Ha,,ha,,ha...ha...ha...ha...ha
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Corrente em Blogs?
Atendendo a convocação do Professor Palermo (Fala Palermo). Antes, as regras para o jogo: 1. Colocar o link de quem te indicou para a brincadeira. Feito! 2. Escrever as regras para deixar o jogo mais claro. Feito!3. Contar seis fatos aleatórios sobre você. Feito. 4. Convocar seis blogueiros para fazerem o mesmo. Estão no final do post. 5. Avisar os convocados. Vou avisar pelos comentários de cada Blog. Agora, vamos aos fatos:
1. Sou apaixonada por Publicidade. 2. Sou louca por fotografia. 3. Adoro ler e escrever. 4. Sou passional. 5. Quando meu primeiro filho nasceu (prematuro de 30 semanas), escolhi deixá-lo viver ao invés de colocá-lo em uma redoma, foi à decisão mais difícil da minha vida e a mais acertada também.
6. Arrependo-me muito mais pelo que não fiz do que pelo que fiz e deu errado.
Os blogueiros são Tati, Erick, Reni, Giancarlo Proença, André Damasco e Cacau Menezes.
1. Sou apaixonada por Publicidade. 2. Sou louca por fotografia. 3. Adoro ler e escrever. 4. Sou passional. 5. Quando meu primeiro filho nasceu (prematuro de 30 semanas), escolhi deixá-lo viver ao invés de colocá-lo em uma redoma, foi à decisão mais difícil da minha vida e a mais acertada também.
6. Arrependo-me muito mais pelo que não fiz do que pelo que fiz e deu errado.
Os blogueiros são Tati, Erick, Reni, Giancarlo Proença, André Damasco e Cacau Menezes.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
relevante levando em consideração alguns comentários
Cacau como o meu texto "deu muito pano pra manga" como dizem , estou te enviando alguns dados que acho relevante levando em consideração alguns comentários. Dizem que somos uma cidade atrasada, ou ainda desvalorizam o ilhéu, o menézinho, o nativo... Esses dados comprovam como nós estamos no topo do Turismo Brasileiro e se estamos é porque nós temos riquezas naturais e não seria correto deixarmos que as mesmas sejam depredadas. Ainda afirmo que Florianópolis não é uma terra de ninguém, ela tem donos sim e não vamos ser extintos como alguns postaram. Temos a melhor qualidade de vida do país, isto inclui a infra estrutura, que tem muito o que melhorar, mas para sua população. Reafirmo que o maior problema da ilha hoje é o crescimento populacional desordenado e a falta de políticas fortes para o Turismo, inclusive o de acesso a ilha.
Como postei no meu comentário, se fizermos uma festa para 200 pessoas e só podemos servir 20, todos sairão insatisfeitos.
Precisamos valorizar o Turista que traz valor em sua estádia, que traz renda, que gera emprego, que da lucro e não aos turistas reclamões que juntam uns trocados e jogam todas as suas infelicidades em cima de quem lhes atende. No mundo todo, várias cidades que vivem do turismo cobram taxas para a limpeza, manutenção, preservação e etc dos visitantes. Cobra-se as vezes até o local na areia. Vamos valorizar o bom Turista, o que sabe preservar nossa ilha., criar multas para os poluidores.
O Brasil ocupa apenas a 49ª posição no ranking dos países que oferecem os ambientes mais atraentes para o desenvolvimento da indústria de viagem e turismo no mundo. A informação é do relatório do Índicde Competitividade para Viagem e Turismo (ICVT) 2008, divulgado pelo World Economic Fórum. O ICVT avalia 130 países medindo os fatores e as políticas que viabilizam o desenvolvimento no segmento. Suíça, Austrália e Alemanha ocupam as três primeiras colocações. O Brasil, quarto na América Latina, foi o terceiro colocado em recursos naturais e décimo segundo em culturais. Na questão de sustentabilidade social, ocupa a 37ª colocação.
Já o Estado de Santa Catarina recebeu o prêmio pela segunda vez consecutiva de melhor destino turístico do País, prêmio conferido pela Revista Viagem e Turismo/Editora ABRIL. Dia 24 de outubro de 2008, foi entregue na cidade do Rio de Janeiro, no Pão de Açúcar, no encerramento do Congresso da ABAV, numa iniciativa da Editora ABRIL, o prêmio “O Melhor de Viagem e Turismo – A Escolha do Leitor”. Santa Catarina conquistou o primeiro lugar pela segunda vez no ranking dos melhores destinos turísticos do País, segundo pesquisa da revista Viagem e Turismo, desbancando a Bahia novamente que ficou com o segundo lugar e o Rio de Janeiro em terceiro. E, Florianópolis ganhou o segundo lugar novamente na disputa, entre as cidades brasileiras, para se fazer turismo.
Nas listas das cidades com melhor qualidade de vida do Brasil, Florianópolis aparece sempre nas primeiras colocações. Belas praias, povo cortês e baixo custo de vida transformaram a capital de Santa Catarina na "Ilha da Magia". A fama de lugar paradisíaco cresceu, trouxe turistas e, ultimamente, novos moradores. Em cinco anos, o aumento populacional foi de 15%, uma taxa bem superior à média nacional. Num levantamento recente da Secretaria de Habitação, constatou-se que 40% dos menores de rua do município vieram de outros Estados para morar nas ruas de Florianópolis. Os 60% restantes vivem em favelas da região, e metade deles pertence a famílias que também vieram de outros municípios ou Estados. Ou seja: a miséria que hoje circula pelos semáforos da capital de Santa Catarina (de uma maneira muito mais discreta do que em outros centros) veio de fora. O fato é que Florianópolis começa a sentir os efeitos negativos de seu sucesso. Vinte anos atrás, existiam apenas cinco favelas na Grande Florianópolis. Agora são mais de cinqüenta espalhadas pelos morros da ilha. Outra faceta desse crescimento desordenado é a violência. Há vinte anos, o município tinha uma taxa de 4,9 homicídios por 100.000 habitantes. Era um índice comparável ao das cidades mais desenvolvidas do mundo. Mas esse número triplicou, hoje é de 17,2 mortes, e continua a subir. Alheias ao problema, famílias menos favorecidas continuam chegando à cidade em busca de uma vida melhor. Florianópolis realmente apresenta indicadores sociais e econômicos invejáveis. Pelo critério da Organização das Nações Unidas, a Ilha da Magia está entre as cinco cidades do Brasil com melhor qualidade de vida. Isso significa que o município possui indicadores de renda, educação e qualidade de vida de padrão europeu. Aliado a esse quadro, existe um ciclo de desenvolvimento econômico do lugar. A construção civil vem aumentando a impressionantes 10% ao ano. São prédios, shoppings, hotéis e centros de convenção que vêm alterando a paisagem local. (Revista Veja)
A problemática cultural na sociedade contemporânea é marcada pelo incremento da atividade turística, na qual se faz necessário analisar o consumo como um aspecto das estratégias das políticas culturais. Pensar cultura provoca pensar identidades culturais locais e formas de preservá-las ou, mesmo, resgatá-las. A gestão de políticas culturais, além de preservação do patrimônio, deve prever a sustentabilidade da comunidade do local turístico. A ousadia é que faz grandes idéias tornarem-se realidade. A vontade política, o olhar lúcido e comprometido com o bem estar social, também. Mas é necessário que isso esteja aliado à idéia de um desenvolvimento comprometido com a cultura local. Assim, é possível um turismo cultural garantidor da preservação do patrimônio cultural e natural. Somente dessa forma, a sustentabilidade não se restringirá a aspectos econômicos, mas também atentará para o respeito aos cidadãos e às comunidades locais. (Maria de Lourdes Netto Simões)
A ideologia, pertinente aos turistas, são visões do local a ser visitado, provenientes de informações totalitárias (sub-informações e a formação de pseudo-informações, que dão uma imagem ideal/lendária da localidade). A encenação e a camuflagem contribuem para criar um universo em que milhares de pseudo-informações louvam a excelência do sistema turístico. MOESCH, M. M. A produção do saber turístico. São Paulo: Editora Contexto, 2002. p.42
Como postei no meu comentário, se fizermos uma festa para 200 pessoas e só podemos servir 20, todos sairão insatisfeitos.
Precisamos valorizar o Turista que traz valor em sua estádia, que traz renda, que gera emprego, que da lucro e não aos turistas reclamões que juntam uns trocados e jogam todas as suas infelicidades em cima de quem lhes atende. No mundo todo, várias cidades que vivem do turismo cobram taxas para a limpeza, manutenção, preservação e etc dos visitantes. Cobra-se as vezes até o local na areia. Vamos valorizar o bom Turista, o que sabe preservar nossa ilha., criar multas para os poluidores.
O Brasil ocupa apenas a 49ª posição no ranking dos países que oferecem os ambientes mais atraentes para o desenvolvimento da indústria de viagem e turismo no mundo. A informação é do relatório do Índicde Competitividade para Viagem e Turismo (ICVT) 2008, divulgado pelo World Economic Fórum. O ICVT avalia 130 países medindo os fatores e as políticas que viabilizam o desenvolvimento no segmento. Suíça, Austrália e Alemanha ocupam as três primeiras colocações. O Brasil, quarto na América Latina, foi o terceiro colocado em recursos naturais e décimo segundo em culturais. Na questão de sustentabilidade social, ocupa a 37ª colocação.
Já o Estado de Santa Catarina recebeu o prêmio pela segunda vez consecutiva de melhor destino turístico do País, prêmio conferido pela Revista Viagem e Turismo/Editora ABRIL. Dia 24 de outubro de 2008, foi entregue na cidade do Rio de Janeiro, no Pão de Açúcar, no encerramento do Congresso da ABAV, numa iniciativa da Editora ABRIL, o prêmio “O Melhor de Viagem e Turismo – A Escolha do Leitor”. Santa Catarina conquistou o primeiro lugar pela segunda vez no ranking dos melhores destinos turísticos do País, segundo pesquisa da revista Viagem e Turismo, desbancando a Bahia novamente que ficou com o segundo lugar e o Rio de Janeiro em terceiro. E, Florianópolis ganhou o segundo lugar novamente na disputa, entre as cidades brasileiras, para se fazer turismo.
Nas listas das cidades com melhor qualidade de vida do Brasil, Florianópolis aparece sempre nas primeiras colocações. Belas praias, povo cortês e baixo custo de vida transformaram a capital de Santa Catarina na "Ilha da Magia". A fama de lugar paradisíaco cresceu, trouxe turistas e, ultimamente, novos moradores. Em cinco anos, o aumento populacional foi de 15%, uma taxa bem superior à média nacional. Num levantamento recente da Secretaria de Habitação, constatou-se que 40% dos menores de rua do município vieram de outros Estados para morar nas ruas de Florianópolis. Os 60% restantes vivem em favelas da região, e metade deles pertence a famílias que também vieram de outros municípios ou Estados. Ou seja: a miséria que hoje circula pelos semáforos da capital de Santa Catarina (de uma maneira muito mais discreta do que em outros centros) veio de fora. O fato é que Florianópolis começa a sentir os efeitos negativos de seu sucesso. Vinte anos atrás, existiam apenas cinco favelas na Grande Florianópolis. Agora são mais de cinqüenta espalhadas pelos morros da ilha. Outra faceta desse crescimento desordenado é a violência. Há vinte anos, o município tinha uma taxa de 4,9 homicídios por 100.000 habitantes. Era um índice comparável ao das cidades mais desenvolvidas do mundo. Mas esse número triplicou, hoje é de 17,2 mortes, e continua a subir. Alheias ao problema, famílias menos favorecidas continuam chegando à cidade em busca de uma vida melhor. Florianópolis realmente apresenta indicadores sociais e econômicos invejáveis. Pelo critério da Organização das Nações Unidas, a Ilha da Magia está entre as cinco cidades do Brasil com melhor qualidade de vida. Isso significa que o município possui indicadores de renda, educação e qualidade de vida de padrão europeu. Aliado a esse quadro, existe um ciclo de desenvolvimento econômico do lugar. A construção civil vem aumentando a impressionantes 10% ao ano. São prédios, shoppings, hotéis e centros de convenção que vêm alterando a paisagem local. (Revista Veja)
A problemática cultural na sociedade contemporânea é marcada pelo incremento da atividade turística, na qual se faz necessário analisar o consumo como um aspecto das estratégias das políticas culturais. Pensar cultura provoca pensar identidades culturais locais e formas de preservá-las ou, mesmo, resgatá-las. A gestão de políticas culturais, além de preservação do patrimônio, deve prever a sustentabilidade da comunidade do local turístico. A ousadia é que faz grandes idéias tornarem-se realidade. A vontade política, o olhar lúcido e comprometido com o bem estar social, também. Mas é necessário que isso esteja aliado à idéia de um desenvolvimento comprometido com a cultura local. Assim, é possível um turismo cultural garantidor da preservação do patrimônio cultural e natural. Somente dessa forma, a sustentabilidade não se restringirá a aspectos econômicos, mas também atentará para o respeito aos cidadãos e às comunidades locais. (Maria de Lourdes Netto Simões)
A ideologia, pertinente aos turistas, são visões do local a ser visitado, provenientes de informações totalitárias (sub-informações e a formação de pseudo-informações, que dão uma imagem ideal/lendária da localidade). A encenação e a camuflagem contribuem para criar um universo em que milhares de pseudo-informações louvam a excelência do sistema turístico. MOESCH, M. M. A produção do saber turístico. São Paulo: Editora Contexto, 2002. p.42
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Comentários
Ao enviar a carta ao Comentarista Cacau Menezes jamais imaginei que o mesmo publicaria a mesma, e ele o fez, no seu blog. Assim nunca pensei que daria tanto "pano pra manga". Até o presente momento já foram postados 32 comentários, a favor, contra e até de pessoas que acredito nem leram o texto. Mas, como ainda vivemos numa democracia, ai estão os post copiados do Blog do Cacau.
Comentários
Nome: Renato Silvy Andrade
Cidade: FlorianópolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h09min
Estais Corretíssima!!!
Nome: DÁRIO BION CUNHAEmail: dario.bion@hotmail.comCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h07min
Estou com a Carolina e não abro nem para a rainha entrar. Quanto aos gauchos, ela matou a pau.É exatamente isso que eles dizem. Não estão gostando, voltem para onde não deveriam ter saido, e deixem a Ilha para quem realmente gosta dela, assim como eu e a Carolina.
Nome: Joca
Cidade: Palhoça
Estado: SCData:
Terça-feira, 03/02/2009 às 17h39min
Parabéns!!!! Enfim, quando a ilha estiver toda concretada ela será um lugar como qualquer outro, afinal, nossos governantes e moradores (temporários e permanentes) deveriam se questionar se depois que toda a ilha estiver coberta de concreto e asfalto e suas praias poluídas ela ainda vai atrair o turismo que no fundo serve de desculpa para os gananciosos lucrarem na base do custe o que custar.
Nome: ramluz
Cidade: fpolis Estado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 17h24min
parabens calorina, isso não é bronca não é a pura realidade. uma coisa à mais em muitas praias da europa se cobra para o turista se banhar, e aqui mesmo no brasil à entrada de turista na ilha de fernando de noronha é controlada, e aqui deveria ser tambem.aqui tem umas praias que poderiamos cobrar, joaquina,brava,daniela,matadeiro,moçambique,lagoinha,moçambique e lagoinha do leste.
Nome: Osni Dutra
Cidade: FloripaEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 17h16min
Concordo em número, genero e grau com esta opinião. Afinal, você sai de casa para curtir as férias e acha 15 minutos, demasiado tempo para esperar atendimento de um garçom numa praia sem acesso, como ocorreu com uma leitora na praia do matadeiro é demais. Afinal, devemos sair de férias e deixar os problemas em casa e levar sómente alto astral, boa vontade, paz, felicidade e grande vontade para o bem social e disposição para apreveitar o que temos de melhor para oferecer.
Nome: HENRIQUE
Cidade: FLORIANÓPOLISEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h58min
Carolina. Psicografaste minhas idéias? O dia que formos ter toda a "infraestrutura" que alguns retardados de fora julgam que devamos ter, Fpolis transforma-se-á no mesmo tipo deplorável de cidade daquelas de onde emanam os ditos que emitem este tipo de crítica. Chega de ouvir estes tipinhos dizer que só temos belezas naturais. Que nossa gente nada vale, enquanto que ao contrário, é a vinda deles que está a deteriorar nosso outrora idílico espaço. Que venham os bons. Os malas fiquem longe.
Nome: Caroline Rodrigues
Email: feiticoo@bol.com.brBlog: http://quesejainfinito.blogspot.com/Cidade: FlorianópolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h57min
Meu nome é Caroline e não Carolina Cacau, mas valeu o Post. Abraços.
Nome: marquito
paulistaEmail: marquitojureba2@yahoo.com.br
Cidade: florianopolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h45min
tá certo!!!!! tá na hora de começar a mudar a ideia e melhorar a qualidade do turismo!!!!!!!!!! se a ilha se descaracterizar....ai sim....acabou de vez......parabéns...pelo menos vejo pessoas que pensam como eu.....
Nome: Ernesto São Thiago
Email: est@portoturistico.com.br
Blog: http://www.portoturistico.com.br
Cidade: FlorianópolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h37min
Concordo: assim como Fernando de Noronha precisamos definir para nossa ilha, após estudo, o número máximo de visitantes e de unidades habitacionais e uma taxa de preservação ambiental a ser cobrada dos visitantes afim de inibir o turismo predatório. Não acredito em auto-regulação do turismo em locais com limitações geográficas evidentes, como é o caso da nossa ilha, que tem parte de seu território formado por áreas de preservação permanente. Dependendo de quem vem, vale a pena trocar 10 por 1.
Nome: marcelCidade: fpolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h31min
Bom. pra começar fpolis já passou dos 280 mil habit. q vc mencionou faz tempo. Talvez qdo ainda tinha essa população aqui fosse mais limpo e civilizado. Segundo vamos para c esse negócio de nós somos donos daqui. Não somos donos de nada . Até pq niguem é dono de cidade nenhuma. Niguém aqui brotou da terra. Isso aqui pertence a Deus. que nos passou uma procuração p administrar, e estamos administrando mal e porcamente diga-se a verdade.
Nome: Gaudin
Cidade: Palhoça Estado: SC
Data: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h18min
Parabens... Carol. Até que enfim, alguem conseguiu expressar de forma direta e objetiva o que a maioria de nós moradoras de Florianopolis e Região sentem com relação a esta "invasão desordenada". Tomara que os senhores governantes tomem conhecimento deste relato.
Nome: Jango
Cidade: FeloripaEstado: SC Data: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h17min
Parabéns pelo excelente texto, afinal retrata bem nossa realidade. Como dizia meu amigo Geraldo lá de Recife "...o Paulista te trata muito bem pela frente, mas quando vira as costas..." concluam. Retrato do domingo: Fila em Porto Belo-Bombinhas-BR101 Sul - Lagoa - Sul da Ilha - SC401. Será que os nativos estão perdendo o direito de poder usufruir de sua própria terra? Será que só em março? Somente os empresários é quem ganham nessa bricadeira pois temos um dos custos de vida mais altos do país.
Nome: Elaine RodriguesCidade: FpolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 13h32min
Mana, estou orgulhosa de Você!! Parabéns pelo olhar crítico. De fato somos donos do paraíso, mas não pelo lugar em que nascemos e sim pela escolha por viver aqui e ter a visão do dono, proteger o seu negócio!! Portanto pode ser gaúcho, paulista etc!! Se esperamos 15 min por um suco é porque não impomos limites de pessoas que entram na ilha e tb não pagamos mais para permitir qualificação profissional aos que servem os turistas! Um bom ex. desse formato é a Ilha do Mel e Fernando de Noronha.
Nome: Adilson LimaEmail: didilsonlima@gmail.comCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 13h10min
Então, o problema não parece ser o turismo mas, sim, a população da cidade que cresce assustadoramente seja porque nos reproduzimos bem, seja porque todo dia chegam mais cabeças para se estabelecer por aqui. Assim, sugiro, como solução, que criemos um plebiscito, uma votação, e que escolhamos moradores, sejam aqui nascidos ou aqui chegados – afinal somos todos brasileiros, – para que sejam intimados a ir morar em outro lugar e a nos deixarem mais espaço na praia. Eu já voto no Berloque.
Nome: Adilson LimaEmail: didilsonlima@gmail.comCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 13h00min
Eram 21h de domingo e eu estava na SC401. Havia uma qtidade imensa de carros e trânsito lento, principalmente antes do "pedágio" da polícia - aliás, não sei porque aquilo existe ainda. Às 22h30, por azar, me dirigi ao sul da ilha onde também havia fila no sentido praias-centro. Em ambas as "bichas", observei que as placas dos eram, na grande maioria, de Floripa. Continua.....
Nome: Regina ValadaresCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 12h03min
Fábio, assino embaixo do que você escreveu. É isso que eu não gosto aqui. Mania que tem de achar que FLorianópolis é o único paraíso no Brasil. Vão no nordeste. Vão pra Fernando de Noronha e fiquem estarrecidos. E outra, de onde ela tirou que aqui tem bom tratamento? Caroline, vá na loja do Centro Zipper e veja que tratamento excelente! Você entra, as vendedoras estão batendo papo e assim continuam, e não é só lá. Parem de falar mal dos turistas, muitos ajudam no crescimento da cidade.Coisa feia
Nome: Caroline RodriguesEmail: feiticoo@bol.com.brBlog: http://quesejainfinito.blogspot.com/Cidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 12h01min
Amar essa ilha não significa usufruir de sua beleza, de seu povo e sair dizendo que "lá é melhor que aqui, que lá se faz assim, que se fosse lá seria diferente". Amar requer resposnabilidade de olhar pelo bem estar da ilha. Gostaria que meus netos um dia conheçam os recantos da terra onde nasci, da minha terra, pq ela é minha e pode ser sua se você ama-la e respeita-la também.
Nome: Caroline RodriguesEmail: feiticoo@bol.com.br
Blog: http://quesejainfinito.blogspot.com/Cidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 11h57min
Ontem, para demostrar o que digo, em um supermercado vi um grupo de turistas destratando uma atendente. Achavam graça e riam da maneira humilde da menina, que estava fazendo seu trabalho. É destes turistas que eu me referia. Sobre o termo "somos donos do pairaiso", acredito que somos filhos desta terra, todos os que aqui vivem, não só os que aqui nasceram. Mas como filhos temos a obrigação de amar essa mãe gentil. Sou casada com um paulista que trata esta terra com tanto amor quanto eu. (segue)
Nome: Caroline RodriguesEmail: feiticoo@bol.com.br
Blog: http://quesejainfinito.blogspot.com/Cidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 11h53min
Gostaria de deixar claro que em nenhum momento tentei ofender os gaúchos, usei-os como exeplo do que vemos todos os dias. Turistas que não aceitam a ilha como ela é. Recebemos pessoas do mundo todo, e sou a favor da diversidade, mas também do respeito. Merecemos ser respeitamos por sermos nativos da terrinha. (segue)
cont = eval(cont+1);
Nome: AnaCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 11h44min
Como mané nascida no bairro de Coqueiros só tenho a dizer o seguinte: Estão acabando com o bairro , prédios e mais prédios , o bate estaca tá que tá para levantar mais alguns andares , um verdadeiro pombal.Onde antes tinha algumas árvores e até eucaliptos , agora é um prédio e outro e outro.A ilha e o continente estão pedindo socorro.E quando os prédios começarem a ser habitados?O trânsito no bairro já está uma droga.
Nome: marcelCidade: fpolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 11h36min
Talvez por sermos "donos" do paraíso, estamos nessa situação. Quem sabe deveriamos contratar uma instituição estrangeira para arrumar e administrar essa cidade, devido a nossa total incompetência junto a esse paraíso chamado Florianópolis. Os q vem aqui para endosar seu texto, ou são funcionários públicos q não precisam do turismo, e ou aqueles manés q pirão e pinga já esta bom. Se fpolis fosse localizada em qq outra parte do mundo, isso aqui já seria mais que o thaiti.
Nome: Jean MoriartyCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 11h11min
A frase foi-me dita por um médico paulistano no Aeroporto de Miami, ao saber que eu morava em Florianópolis: "O paulistano (e ele o era)quando se muda para qualquer lugar, leva consigo seus problemas. Isso ocorre no Brasil inteiro. Sinto pena de Floripa !".
Nome: Fábio
Cidade: FlorianópolisEstado: SC
Data: Quarta-feira, 04/02/2009 às 10h03min
Santa Ignorância Batman! Somos os "donos" do paraíso...Meu deus! Tá faltando argumento. E essa inferioridade perante aos gauchos. Tá dando pena! ps.: Sou catarinense, trabalhe e não fique falando mal deles, até por que está escrevendo em um blog que o "dono" é gaucho.
Nome: LucioCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 09h16min
discordo do Osni... 15 minutos para ser atendido é incompetência e falta de respeito, seja no Fasano em São Paulo ou no bar do Zé que fica lá em não sei onde. Quer ganhar dinheiro com turismo? Ótimo. Mas que tal fazer as coisas direito?
Nome: Rutger HauerCidade: FloripaEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 23h59min
Palmas pra Caroline! Cacau, coloca esse relato magnífico na tua coluna, brother! Em negrito e no alto da página! Pô, tem dia que dá vontade de abrir a janela do carro no trânsito engarrafado e gritar: QUEM SÃO VOCÊS? QUEM SÃO VOCÊEEEEEES?
Nome: VilmaCidade: São JoséEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 21h45min
..concordo com quase tudo, menos "já que somos nós os donos do paraíso" ninguém é dono de nada, muito menos do paraíso!este que é habitado por diversidades.
Nome: Joao FloripaCidade: FloripaEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 21h20min
Sensacional Caroline! Mas creio que na verdade, os críticos, que vieram e ficaram, têm saudades do Tietê transbordando, das balas perdidas, das grandes favelas da América Latina administradas por traficantes, dos trens superlotados, da pescaria no Guaíba, de comer ostras oriundas de Floripa, etc. Afinal, que graça tem comer ostras em Floripa, se comer ostras em SP dá mais status? Estão cetos eles, todos que partem sentem saudades de casa, mesma que a dita cuja seja um inferno.
Nome: PitacoEmail: pitaco@hotmail.comCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 20h52min
Agora tá bom demais! Dois "especialistas" conduzindo o turismo em Floripa: Mário "Tanso" Cavallazzi na SETUR e Badeko "Monte Cristo" na presidência - vejam só! - da Comissão de Assuntos Internacionais (!?!) e Turismo da Câmara Vereadores - gostaria de ver o número e a qualidade dos carimbos no passaporte do nobre edil, se é que o tem, e o seu nível de "conversation"... E dá-lhe balançar molho de chaves por aí... as areias da ilha vão virar farofa de vez! S.M.J. é o Pitaco.
Nome: RogérioCidade: FpolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 19h59min
to contigo moça já que também sou nascido e criado na Trindade, mas sobre o termo mané discordo. é pejorativo sim! quando eu era moleque chamar de mané era chamar de tanso. o termo só virou "iguaria" depois de popularizado pelo tenista Guga Kuerten. então vamos pegar leve com esse negócio de mané. dependendo da idade é insulto. abraço
Nome: Marcelo InácioEmail: marcelo_o_o@hotmail.comCidade: BiguaçuEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 19h54min
Não moro mais em Floripa, mas trabalho por lá e canso de ouvir uns colegas gaúchos comentando, "ah lá em Porto o pessoal se preocupa mais com a gente". Veio fazer o que aqui afinal? Boa CarolinE. É com "E".
Nome: AndréCidade: FloripaEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 18h46min
Paguei, e pagaria novamente, U$$ 4,00 para adentrar a praia de Trunk Bay, nas Ilhas Virgens.Oferece toda infraestrutura necessária e prima pela limpeza geral, principalmente da areia e águas.Detalhe:possui limitação do número de usuários.Sugiro encaminhamento de cópia da manifestação da Carolina para alguns "iluminados" da cidade.
Nome: QUERO SER PRESIDENTE - EU TAMBEM BEBOEmail: cesarargenta@gmail.comBlog: http://QUERO SER PRESIDENTE - EU TAMBEM BEBOCidade: LINDA E BELA FLORIPAEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 18h35min
CAROLINA, PERFEITO SEU RACIOCÍNIO, SUAS CONCLUSÕES, SUA INDIGNAÇÃO! COM A DEVIDA VENIA, FAÇO MINHAS SUAS PALAVRAS, NO AFÃ DE FAZER ENTENDER QUE AQUI O "PAPO É OUTRO"! CHEGA DE ATROPELOS, DE SOLUÇÕES PALIATIVAS! QUALIFICAÇÃO!!!!!!!! E AUMENTAR, E MUITO, ALVARÁS PARA FUNCIONAMENTO DE TODA ESPÉCIE DE ESTABELECIMENTOS!! QUER COMER BEM, VÁ PARA SAMPA, OU PARA PORTO ALEGRE, TCHAU!!! VERDE, QUE TE QUERO VERDE, BELA FLORIPA!
Comentários
Nome: Renato Silvy Andrade
Cidade: FlorianópolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h09min
Estais Corretíssima!!!
Nome: DÁRIO BION CUNHAEmail: dario.bion@hotmail.comCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h07min
Estou com a Carolina e não abro nem para a rainha entrar. Quanto aos gauchos, ela matou a pau.É exatamente isso que eles dizem. Não estão gostando, voltem para onde não deveriam ter saido, e deixem a Ilha para quem realmente gosta dela, assim como eu e a Carolina.
Nome: Joca
Cidade: Palhoça
Estado: SCData:
Terça-feira, 03/02/2009 às 17h39min
Parabéns!!!! Enfim, quando a ilha estiver toda concretada ela será um lugar como qualquer outro, afinal, nossos governantes e moradores (temporários e permanentes) deveriam se questionar se depois que toda a ilha estiver coberta de concreto e asfalto e suas praias poluídas ela ainda vai atrair o turismo que no fundo serve de desculpa para os gananciosos lucrarem na base do custe o que custar.
Nome: ramluz
Cidade: fpolis Estado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 17h24min
parabens calorina, isso não é bronca não é a pura realidade. uma coisa à mais em muitas praias da europa se cobra para o turista se banhar, e aqui mesmo no brasil à entrada de turista na ilha de fernando de noronha é controlada, e aqui deveria ser tambem.aqui tem umas praias que poderiamos cobrar, joaquina,brava,daniela,matadeiro,moçambique,lagoinha,moçambique e lagoinha do leste.
Nome: Osni Dutra
Cidade: FloripaEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 17h16min
Concordo em número, genero e grau com esta opinião. Afinal, você sai de casa para curtir as férias e acha 15 minutos, demasiado tempo para esperar atendimento de um garçom numa praia sem acesso, como ocorreu com uma leitora na praia do matadeiro é demais. Afinal, devemos sair de férias e deixar os problemas em casa e levar sómente alto astral, boa vontade, paz, felicidade e grande vontade para o bem social e disposição para apreveitar o que temos de melhor para oferecer.
Nome: HENRIQUE
Cidade: FLORIANÓPOLISEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h58min
Carolina. Psicografaste minhas idéias? O dia que formos ter toda a "infraestrutura" que alguns retardados de fora julgam que devamos ter, Fpolis transforma-se-á no mesmo tipo deplorável de cidade daquelas de onde emanam os ditos que emitem este tipo de crítica. Chega de ouvir estes tipinhos dizer que só temos belezas naturais. Que nossa gente nada vale, enquanto que ao contrário, é a vinda deles que está a deteriorar nosso outrora idílico espaço. Que venham os bons. Os malas fiquem longe.
Nome: Caroline Rodrigues
Email: feiticoo@bol.com.brBlog: http://quesejainfinito.blogspot.com/Cidade: FlorianópolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h57min
Meu nome é Caroline e não Carolina Cacau, mas valeu o Post. Abraços.
Nome: marquito
paulistaEmail: marquitojureba2@yahoo.com.br
Cidade: florianopolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h45min
tá certo!!!!! tá na hora de começar a mudar a ideia e melhorar a qualidade do turismo!!!!!!!!!! se a ilha se descaracterizar....ai sim....acabou de vez......parabéns...pelo menos vejo pessoas que pensam como eu.....
Nome: Ernesto São Thiago
Email: est@portoturistico.com.br
Blog: http://www.portoturistico.com.br
Cidade: FlorianópolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h37min
Concordo: assim como Fernando de Noronha precisamos definir para nossa ilha, após estudo, o número máximo de visitantes e de unidades habitacionais e uma taxa de preservação ambiental a ser cobrada dos visitantes afim de inibir o turismo predatório. Não acredito em auto-regulação do turismo em locais com limitações geográficas evidentes, como é o caso da nossa ilha, que tem parte de seu território formado por áreas de preservação permanente. Dependendo de quem vem, vale a pena trocar 10 por 1.
Nome: marcelCidade: fpolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h31min
Bom. pra começar fpolis já passou dos 280 mil habit. q vc mencionou faz tempo. Talvez qdo ainda tinha essa população aqui fosse mais limpo e civilizado. Segundo vamos para c esse negócio de nós somos donos daqui. Não somos donos de nada . Até pq niguem é dono de cidade nenhuma. Niguém aqui brotou da terra. Isso aqui pertence a Deus. que nos passou uma procuração p administrar, e estamos administrando mal e porcamente diga-se a verdade.
Nome: Gaudin
Cidade: Palhoça Estado: SC
Data: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h18min
Parabens... Carol. Até que enfim, alguem conseguiu expressar de forma direta e objetiva o que a maioria de nós moradoras de Florianopolis e Região sentem com relação a esta "invasão desordenada". Tomara que os senhores governantes tomem conhecimento deste relato.
Nome: Jango
Cidade: FeloripaEstado: SC Data: Terça-feira, 03/02/2009 às 16h17min
Parabéns pelo excelente texto, afinal retrata bem nossa realidade. Como dizia meu amigo Geraldo lá de Recife "...o Paulista te trata muito bem pela frente, mas quando vira as costas..." concluam. Retrato do domingo: Fila em Porto Belo-Bombinhas-BR101 Sul - Lagoa - Sul da Ilha - SC401. Será que os nativos estão perdendo o direito de poder usufruir de sua própria terra? Será que só em março? Somente os empresários é quem ganham nessa bricadeira pois temos um dos custos de vida mais altos do país.
Nome: Elaine RodriguesCidade: FpolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 13h32min
Mana, estou orgulhosa de Você!! Parabéns pelo olhar crítico. De fato somos donos do paraíso, mas não pelo lugar em que nascemos e sim pela escolha por viver aqui e ter a visão do dono, proteger o seu negócio!! Portanto pode ser gaúcho, paulista etc!! Se esperamos 15 min por um suco é porque não impomos limites de pessoas que entram na ilha e tb não pagamos mais para permitir qualificação profissional aos que servem os turistas! Um bom ex. desse formato é a Ilha do Mel e Fernando de Noronha.
Nome: Adilson LimaEmail: didilsonlima@gmail.comCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 13h10min
Então, o problema não parece ser o turismo mas, sim, a população da cidade que cresce assustadoramente seja porque nos reproduzimos bem, seja porque todo dia chegam mais cabeças para se estabelecer por aqui. Assim, sugiro, como solução, que criemos um plebiscito, uma votação, e que escolhamos moradores, sejam aqui nascidos ou aqui chegados – afinal somos todos brasileiros, – para que sejam intimados a ir morar em outro lugar e a nos deixarem mais espaço na praia. Eu já voto no Berloque.
Nome: Adilson LimaEmail: didilsonlima@gmail.comCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 13h00min
Eram 21h de domingo e eu estava na SC401. Havia uma qtidade imensa de carros e trânsito lento, principalmente antes do "pedágio" da polícia - aliás, não sei porque aquilo existe ainda. Às 22h30, por azar, me dirigi ao sul da ilha onde também havia fila no sentido praias-centro. Em ambas as "bichas", observei que as placas dos eram, na grande maioria, de Floripa. Continua.....
Nome: Regina ValadaresCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 12h03min
Fábio, assino embaixo do que você escreveu. É isso que eu não gosto aqui. Mania que tem de achar que FLorianópolis é o único paraíso no Brasil. Vão no nordeste. Vão pra Fernando de Noronha e fiquem estarrecidos. E outra, de onde ela tirou que aqui tem bom tratamento? Caroline, vá na loja do Centro Zipper e veja que tratamento excelente! Você entra, as vendedoras estão batendo papo e assim continuam, e não é só lá. Parem de falar mal dos turistas, muitos ajudam no crescimento da cidade.Coisa feia
Nome: Caroline RodriguesEmail: feiticoo@bol.com.brBlog: http://quesejainfinito.blogspot.com/Cidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 12h01min
Amar essa ilha não significa usufruir de sua beleza, de seu povo e sair dizendo que "lá é melhor que aqui, que lá se faz assim, que se fosse lá seria diferente". Amar requer resposnabilidade de olhar pelo bem estar da ilha. Gostaria que meus netos um dia conheçam os recantos da terra onde nasci, da minha terra, pq ela é minha e pode ser sua se você ama-la e respeita-la também.
Nome: Caroline RodriguesEmail: feiticoo@bol.com.br
Blog: http://quesejainfinito.blogspot.com/Cidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 11h57min
Ontem, para demostrar o que digo, em um supermercado vi um grupo de turistas destratando uma atendente. Achavam graça e riam da maneira humilde da menina, que estava fazendo seu trabalho. É destes turistas que eu me referia. Sobre o termo "somos donos do pairaiso", acredito que somos filhos desta terra, todos os que aqui vivem, não só os que aqui nasceram. Mas como filhos temos a obrigação de amar essa mãe gentil. Sou casada com um paulista que trata esta terra com tanto amor quanto eu. (segue)
Nome: Caroline RodriguesEmail: feiticoo@bol.com.br
Blog: http://quesejainfinito.blogspot.com/Cidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 11h53min
Gostaria de deixar claro que em nenhum momento tentei ofender os gaúchos, usei-os como exeplo do que vemos todos os dias. Turistas que não aceitam a ilha como ela é. Recebemos pessoas do mundo todo, e sou a favor da diversidade, mas também do respeito. Merecemos ser respeitamos por sermos nativos da terrinha. (segue)
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Nome: AnaCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 11h44min
Como mané nascida no bairro de Coqueiros só tenho a dizer o seguinte: Estão acabando com o bairro , prédios e mais prédios , o bate estaca tá que tá para levantar mais alguns andares , um verdadeiro pombal.Onde antes tinha algumas árvores e até eucaliptos , agora é um prédio e outro e outro.A ilha e o continente estão pedindo socorro.E quando os prédios começarem a ser habitados?O trânsito no bairro já está uma droga.
Nome: marcelCidade: fpolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 11h36min
Talvez por sermos "donos" do paraíso, estamos nessa situação. Quem sabe deveriamos contratar uma instituição estrangeira para arrumar e administrar essa cidade, devido a nossa total incompetência junto a esse paraíso chamado Florianópolis. Os q vem aqui para endosar seu texto, ou são funcionários públicos q não precisam do turismo, e ou aqueles manés q pirão e pinga já esta bom. Se fpolis fosse localizada em qq outra parte do mundo, isso aqui já seria mais que o thaiti.
Nome: Jean MoriartyCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 11h11min
A frase foi-me dita por um médico paulistano no Aeroporto de Miami, ao saber que eu morava em Florianópolis: "O paulistano (e ele o era)quando se muda para qualquer lugar, leva consigo seus problemas. Isso ocorre no Brasil inteiro. Sinto pena de Floripa !".
Nome: Fábio
Cidade: FlorianópolisEstado: SC
Data: Quarta-feira, 04/02/2009 às 10h03min
Santa Ignorância Batman! Somos os "donos" do paraíso...Meu deus! Tá faltando argumento. E essa inferioridade perante aos gauchos. Tá dando pena! ps.: Sou catarinense, trabalhe e não fique falando mal deles, até por que está escrevendo em um blog que o "dono" é gaucho.
Nome: LucioCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Quarta-feira, 04/02/2009 às 09h16min
discordo do Osni... 15 minutos para ser atendido é incompetência e falta de respeito, seja no Fasano em São Paulo ou no bar do Zé que fica lá em não sei onde. Quer ganhar dinheiro com turismo? Ótimo. Mas que tal fazer as coisas direito?
Nome: Rutger HauerCidade: FloripaEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 23h59min
Palmas pra Caroline! Cacau, coloca esse relato magnífico na tua coluna, brother! Em negrito e no alto da página! Pô, tem dia que dá vontade de abrir a janela do carro no trânsito engarrafado e gritar: QUEM SÃO VOCÊS? QUEM SÃO VOCÊEEEEEES?
Nome: VilmaCidade: São JoséEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 21h45min
..concordo com quase tudo, menos "já que somos nós os donos do paraíso" ninguém é dono de nada, muito menos do paraíso!este que é habitado por diversidades.
Nome: Joao FloripaCidade: FloripaEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 21h20min
Sensacional Caroline! Mas creio que na verdade, os críticos, que vieram e ficaram, têm saudades do Tietê transbordando, das balas perdidas, das grandes favelas da América Latina administradas por traficantes, dos trens superlotados, da pescaria no Guaíba, de comer ostras oriundas de Floripa, etc. Afinal, que graça tem comer ostras em Floripa, se comer ostras em SP dá mais status? Estão cetos eles, todos que partem sentem saudades de casa, mesma que a dita cuja seja um inferno.
Nome: PitacoEmail: pitaco@hotmail.comCidade: FlorianópolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 20h52min
Agora tá bom demais! Dois "especialistas" conduzindo o turismo em Floripa: Mário "Tanso" Cavallazzi na SETUR e Badeko "Monte Cristo" na presidência - vejam só! - da Comissão de Assuntos Internacionais (!?!) e Turismo da Câmara Vereadores - gostaria de ver o número e a qualidade dos carimbos no passaporte do nobre edil, se é que o tem, e o seu nível de "conversation"... E dá-lhe balançar molho de chaves por aí... as areias da ilha vão virar farofa de vez! S.M.J. é o Pitaco.
Nome: RogérioCidade: FpolisEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 19h59min
to contigo moça já que também sou nascido e criado na Trindade, mas sobre o termo mané discordo. é pejorativo sim! quando eu era moleque chamar de mané era chamar de tanso. o termo só virou "iguaria" depois de popularizado pelo tenista Guga Kuerten. então vamos pegar leve com esse negócio de mané. dependendo da idade é insulto. abraço
Nome: Marcelo InácioEmail: marcelo_o_o@hotmail.comCidade: BiguaçuEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 19h54min
Não moro mais em Floripa, mas trabalho por lá e canso de ouvir uns colegas gaúchos comentando, "ah lá em Porto o pessoal se preocupa mais com a gente". Veio fazer o que aqui afinal? Boa CarolinE. É com "E".
Nome: AndréCidade: FloripaEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 18h46min
Paguei, e pagaria novamente, U$$ 4,00 para adentrar a praia de Trunk Bay, nas Ilhas Virgens.Oferece toda infraestrutura necessária e prima pela limpeza geral, principalmente da areia e águas.Detalhe:possui limitação do número de usuários.Sugiro encaminhamento de cópia da manifestação da Carolina para alguns "iluminados" da cidade.
Nome: QUERO SER PRESIDENTE - EU TAMBEM BEBOEmail: cesarargenta@gmail.comBlog: http://QUERO SER PRESIDENTE - EU TAMBEM BEBOCidade: LINDA E BELA FLORIPAEstado: SCData: Terça-feira, 03/02/2009 às 18h35min
CAROLINA, PERFEITO SEU RACIOCÍNIO, SUAS CONCLUSÕES, SUA INDIGNAÇÃO! COM A DEVIDA VENIA, FAÇO MINHAS SUAS PALAVRAS, NO AFÃ DE FAZER ENTENDER QUE AQUI O "PAPO É OUTRO"! CHEGA DE ATROPELOS, DE SOLUÇÕES PALIATIVAS! QUALIFICAÇÃO!!!!!!!! E AUMENTAR, E MUITO, ALVARÁS PARA FUNCIONAMENTO DE TODA ESPÉCIE DE ESTABELECIMENTOS!! QUER COMER BEM, VÁ PARA SAMPA, OU PARA PORTO ALEGRE, TCHAU!!! VERDE, QUE TE QUERO VERDE, BELA FLORIPA!
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